Rússia diz que explosão em consulado na França foi ato da Ucrânia

Rússia diz que explosão em consulado na França foi ato da Ucrânia


Agência estatal russa de notícias pede que autoridades francesas conduzam investigações imediatas

Uma explosão atingiu o consulado da Rússia em Marseille, cidade costeira no sul da França, nesta 2ª feira (24.fev.2025). Ainda não se sabe o que causou a explosão, mas as autoridades russas suspeitam de um ato terrorista. Não houve feridos.

A mídia francesa aponta que 2 coquetéis molotov foram atirados contra uma parede do consulado, sendo que um deles não explodiu. A ministra de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, confirmou as suspeitas de terrorismo e pediu que a França conduza investigações sobre o ato.

As explosões no consulado russo em Marseille mostram todos os sinais de um ataque terrorista. Nós demandamos que o país anfitrião adote ações imediatas para investigar o incidente, assim como medidas para aumentar a segurança da unidade estrangeira russa”, disse, citada pela agência estatal russa TASS, que ainda afirmou que um carro roubado foi encontrado próximo ao consulado.

A TASS ainda levantou a possibilidade de envolvimento da Ucrânia no ataque. Segundo a agência, o serviço de inteligência russo identificou e alertou, na 4ª feira (19.fev), que Kiev planejava atos terroristas contra unidades diplomáticas russas em países europeus, principalmente na Alemanha e em países dos Balcãs e da Escandinávia. 

“Os ucranianos poderiam ainda atacar[unidades diplomáticas] na Eslováquia ou Hungria, já que isso garantiria a obtenção de ‘vantagem adicional’, permitindo que eles questionassem a posição especial de membros da União Europeia no conflito com a Ucrânia”, diz o comunicado da TASS.

3 ANOS DA GUERRA

A ofensiva russa contra a Ucrânia, lançada pelo presidente Vladimir Putin como uma “operação militar especial”, completa 3 anos nesta 2ª feira (24.fev).

Justificada pelo governo russo como uma ação para “desmilitarizar” e “desnazificar” o país vizinho, além de proteger a população de províncias separatistas como Donetsk e Luhansk, a investida rapidamente se transformou no maior conflito em solo europeu desde a 2ª Guerra Mundial.





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