A declaração vem em um momento de fragilidade do governo, que está com a popularidade em baixa, entre outros motivos, por causa do preço dos alimentos
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta sexta-feira (21), que tem “obsessão” por baratear os alimentos. A declaração vem em um momento de fragilidade do governo, que está com a popularidade em baixa, entre outros motivos, por causa do preço dos alimentos. Ele deu a declaração no porto de Itaguaí (RJ), durante cerimônia para assinar contrato de concessão de terminal. “Tenho obsessão de fazer o alimento barato, barato, barato, para que vocês possam comprar”, afirmou o presidente da República.
Ele mencionou os resultados da economia nos últimos anos. “Vamos continuar crescendo e, mais importante do que crescer, distribuir”, declarou o presidente. “O que eu quero é dinheiro circulando no meio do povo. O pobre é que faz a economia crescer Quando ele tem um pouco de recurso, não deposita no banco. Ele vai comprar coisa para sua família”, afirmou o petista.
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Ele disse que trabalhará para o país crescer e aumentar salários. Lula também defendeu os gastos sociais do governo. “Tem muita gente que cuidar do povo com doença, é gasto. É investimento, porque uma pessoa sã, uma pessoa sem doença, trabalha mais, produz mais, cria melhor seus filhos e rende muito mais para o Brasil. Uma pessoa doente não produz nada. É uma pessoa amarga, é um pessoa que custa ao Estado. Por isso que investir em saúde é investimento, da mesma forma que investir em educação”, comentou o presidente da República.
Lula disse que nem todos os trabalhadores querem ter carteira assinada, e que é necessário criar condições de financiamento pra quem quer empreender. Segundo ele, o governo precisa fazer muitos acordos para atender às novas necessidades do povo.
Crítica a empresários
O presidente voltou a criticar empresários que conseguem benefícios do governo mas não se dão por satisfeitos. A fala é comum nos discursos de Lula. Ele afirmou que alguns empresários “recebem bilhões de investimentos do governo”. Mas que depois da reunião em que isso é acertado, essas pessoas dizem à imprensa que não foi suficiente em vez de agradecer.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira