Trump diz que Zelensky atrapalha acordo com Putin e sua presença nas negociações não é importante

Trump diz que Zelensky atrapalha acordo com Putin e sua presença nas negociações não é importante


Tensão entre EUA e Ucrânia se agravou quando Trump começou a dialogar com o Kremlin sem a participação de representantes ucranianos ou de aliados europeus

EFE/EPA/UKRAINE PRESIDENTIAL PRESS SERVICEVolodymyr Zelensky (E) e o candidato presidencial republicano Donald J. Trump
Volodymyr Zelenski e Donald Trump se encontraram antes das eleições dos Estados Unidos

Em meio a crescentes pressões para que a Ucrânia aceite as condições de negociação propostas por Vladimir Putin, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações polêmicas sobre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski. Durante uma entrevista à Fox Radio, Trump minimizou a importância de Zelenski, afirmando que sua presença nas discussões não era relevante e que a Ucrânia não possuía “cartas” para negociar. “Não acho que seja muito importante que ele esteja nas reuniões. Está lá há três anos. Ele faz com que seja muito difícil fechar acordos”, disse. A situação se agravou quando Trump começou a dialogar com o Kremlin sem a participação de representantes ucranianos ou de aliados europeus. Ele chegou a exigir publicamente uma quantia de US$ 500 bilhões em reservas de minerais estratégicos em troca de apoio militar à Ucrânia, o que gerou descontentamento entre os parceiros da região.

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Zelenski, por sua vez, respondeu às críticas de Trump, afirmando que não poderia “vender seu país”. O presidente ucraniano também trocou farpas com o ex-presidente americano, que o chamou de “ditador sem eleições”. Apesar das tensões entre os dois líderes, as negociações continuam em andamento, com o enviado americano, Keith Kellogg, ouvindo de Zelenski que um acordo é possível, embora os recursos necessários ainda não estejam disponíveis. As conversas estão em um momento crítico, com Zelenski buscando garantias de que Putin não realizará novos ataques.

A equipe de Trump, no entanto, sugeriu que a responsabilidade por essa segurança recairia sobre os países europeus. O Kremlin, por sua vez, rejeitou a proposta de uma força de paz na região, considerando-a inaceitável. Enquanto isso, a guerra na Ucrânia continua, com a Rússia intensificando seus ataques a instalações energéticas ucranianas e avançando em vilarejos na região de Donetsk. Em resposta, as forças ucranianas têm lançado drones contra alvos no sul da Rússia, evidenciando a escalada do conflito e a complexidade da situação atual.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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