Influenciador já havia sido condenado em 2024 por ‘redução à servidão’ de uma funcionária, que fez a denúncia contra ele
O influenciador e youtuber uruguaio Yao Cabrera foi detido na semana passada em Córdoba, Argentina, sob a acusação de tráfico de pessoas. Ele já havia sido condenado em 2024 por “redução à servidão” de uma funcionária, que fez a denúncia contra ele. Cabrera cumpre uma pena de quatro anos, com base na lei nº 26.852 de 2012, que trata de crimes relacionados à exploração sexual e trabalho forçado. A denúncia contra Cabrera foi formalizada em 2020, e a sentença foi divulgada em abril de 2024 pelo Tribunal Oral Federal Nº3 de San Martín. A prisão do youtuber só ocorreu após a rejeição de um recurso por parte da Câmara Federal de Cassação Penal, uma vez que a condenação anterior não era considerada definitiva.
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A vítima do caso, Giovanna De Mitole, receberá uma indenização de 6 milhões de pesos, o que equivale a aproximadamente R$ 32 mil. Ela havia sido contratada como editora de vídeo na “Mansão WIFI”, onde relatou condições de trabalho abusivas, como longas jornadas sem remuneração e ameaças de penalidades. A investigação revelou que Cabrera explorava a vulnerabilidade de suas vítimas. Apesar da gravidade da situação, Cabrera continuou ativo nas redes sociais, publicando fotos e vídeos que sugerem que ele pode ter sido liberado. Com apenas 28 anos, o influenciador possui uma base de 25 milhões de seguidores, principalmente entre o público jovem. Além das acusações atuais, ele já enfrentou outras denúncias, incluindo abuso sexual e corrupção de menores. Em 2020, foi preso por desrespeitar as regras de quarentena durante a pandemia.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
