José Marcos de Moura é considerado um importante articulador político, utilizando sua influência para proteger os interesses de organizações criminosas e facilitar a realização de contratos e pagamentos ilícitos
O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu estabelecer sigilo total sobre o caso do empresário José Marcos de Moura, conhecido como ‘Rei do Lixo’. Essa medida eleva o nível de confidencialidade da Operação Overclean, que investiga o desvio de recursos de emendas parlamentares. Moura é apontado como um elo político de uma organização criminosa, o que levou a Justiça Federal da Bahia a encaminhar o caso ao STF. A prisão preventiva de Moura, que é membro da executiva nacional do partido União Brasil, foi posteriormente revogada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
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A Polícia Federal considera Moura um importante articulador político, utilizando sua influência para proteger os interesses da organização criminosa e facilitar a realização de contratos e pagamentos ilícitos. O caso ganhou novos contornos após investigações que revelaram a possível participação de um deputado federal nas atividades criminosas. Em resposta a essa situação, a Justiça Federal decidiu remeter o caso ao STF, onde Nunes Marques assumiu a relatoria.
A PF havia solicitado a transferência da relatoria para o ministro Flávio Dino, mas o pedido foi negado. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, apoiou a decisão de Nunes Marques, afirmando que a atuação de Dino em investigações anteriores não justificava a mudança de relatoria. Assim, o caso do ‘Rei do Lixo’ segue sob a supervisão de Nunes Marques, enquanto as investigações continuam em andamento.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira