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Em declaração à imprensa neste domingo (9), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou sua intenção de “comprar e possuir” a Faixa de Gaza após o conflito, com a promessa de transformá-la em um centro de desenvolvimento. Republicano sugeriu que na reconstrução de Gaza, outros países do Oriente Médio poderiam colaborar sob a supervisão dos Estados Unidos, mas não apresentou detalhes sobre como essa administração seria realizada.
Ele também mencionou que pessoas de diversas partes do mundo poderiam se estabelecer na região, garantindo que cuidaria dos palestinos, apesar de suas declarações enganosas sobre o desejo deles de retornar ao enclave. Em Gaza, aproximadamente 70% da população é registrada como refugiados pela ONU, muitos dos quais são descendentes de palestinos que foram deslocados em 1948. Os palestinos demonstram uma forte determinação em permanecer em suas terras, rejeitando qualquer proposta de deslocamento.
Líderes regionais, como o rei da Jordânia e o presidente do Egito, reforçaram a posição de que os palestinos não devem ser forçados a deixar Gaza. Netanyahu, por sua vez, considerou a proposta de Trump uma visão inovadora para Israel, enquanto a Autoridade Nacional Palestina e o Hamas a classificaram como racista e uma tentativa de deslocar a população palestina. O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou preocupações de que o plano de Trump poderia levar a uma limpeza étnica e comprometer a viabilidade de um futuro Estado palestino.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos
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