A maior festa cultural do país se aproxima e não vai faltar purpurina, glamour, holofotes e samba no pé no carnaval do GNT. Erika Januza comanda, a partir da próxima sexta, dia 14, às 21h, uma nova atração: “Rainhas Além da Avenida”. A atriz, apresentadora e rainha de bateria da Unidos do Viradouro acompanhou durante meses a rotina das rainhas do grupo especial do Carnaval do Rio, revelando as dificuldades, desafios e emoções das majestades do samba.
Erika Januza arrasa em ensaio da bateria da Viradouro na Sapucaí
O reality é dividido em quatro episódios e acompanha as rainhas de bateria de grandes escolas de samba, como Beija Flor, Mangueira, Grande Rio, Mocidade Independente de Padre Miguel, Vila Isabel, Imperatriz Leopoldinense, Paraíso do Tuiuti, Unidos da Tijuca, Salgueiro, Unidos de Padre Miguel, Portela e Viradouro, em suas rotinas familiares, pessoais e profissionais até o momento de brilharem na avenida. Com a proximidade da festa, que também traz a herança da ancestralidade, Erika vai mostrar o contato e a troca das rainhas com suas comunidades.
O público terá a oportunidade de mergulhar no cotidiano delas nos ensaios na rua e nas quadras, e na escolha dos figurinos para encantar na Praça da Apoteose. O programa também vai abordar a sororidade entre as mulheres, a relação com o próprio corpo e, claro, a tradição da Marquês de Sapucaí.
“Rainhas Além da Avenida” conta a história de mulheres com uma profunda conexão com a comunidade e que cresceram no mundo do samba e das celebridades que se apaixonaram pelo universo das agremiações. Erika Januza acompanha a rotina de Lorena Raíssa, Mayara Lima, Fabíola de Andrade, Lexa, Viviane Araújo, Andressa Marinho, Paolla Oliveira, Evelyn Bastos, Bianca Monteiro, Maria Mariá e Sabrina Sato.
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Erika Januza como apresentadora observadora
![Erika Januza desfilando pela Unidos do Viradouro](https://ofuxico.com.br/wp-content/uploads/2025/02/erika-januza-desfilando-carnaval-unidos-viradouro-750x500.jpg)
Em uma coletiva de imprensa sobre a atração, na qual OFuxico esteve presenete, compareceram Erika Januza, o produtor José Junior e o diretor Jorge Espírito Santo, para tirar as maiores dúvidas ligadas ao projeto. “Eu fiquei penando como poderia deixar meu legado diferente no Carnaval. Vivendo tantas coisas com Rainha do Viraduoro, vivia tanta coisa, e eu tinha muita curiosidade de como isso afetava as outras Rainhas, se elas se afetavam com os mesmos comentários, tinham os mesmos desafios”, contou atriz, primordialmente.
“[…] Eu queria ser uma observadora, de fora, como telespectadora, para mostrar que elas são mulheres. Assim que o samba acaba, elas vão para casa, tem uma vida. Quero aproximar o públco dessas mulheres que são tão enaltecidas e merecem respeito. Era para trazer esse novo olhar para estrelas da Carnaval”, continuou ela, em síntese
“Nosso respeito e amor pelo Carnaval é jenuíno, e a gente leva isso muito a sério. Estamos aqui para contar que essa coroa pesa muito, mais do que as pessoas imaginam. Quando as luzes se apagam, as meninas fazem muito para dar conta de estarem ali. Esses brilhos e sorrisos têm um valor muito alto para existirem”, afirmou Vitor Carpe, outro idealizador da atração.
Diretor conta a proposta do programa
O diretor Jorge Espírito Santo então explicou: “Maior objetivo da equipe era traduzir esse projeto de Erika e do Vitor era fazer todo mundo entener o que eles pensam e estõ pensado. Porém, apesar e desafio de receber uma tarefa dessas tão bem estruturada, teve também no processo uma certa facilidade pelo mesmo motivo. Pelo fato da Erika ser Rainha de Bateria, completamente imersa no Carnaval, nos facilitou traduzir tudo isso que queremos que as pessoas conheçam da vida de uma Rainha de Bateria.
“[…] ‘E quando o holofote apaga, quem é essa mulher?’, é a pergunta que norteia nosso programa. Gostaríamos até de mostrar mais da vida essas mulheres, mas o público com certeza vai conhecê-las e seus universos. É o grande diferencial do programa, e pela Erika conhecer tanto desse universo, ela trocava com essas pessoas, conversava, era longe do formato tradicional de apresentadora. Acho que as pessoas vão gostar do que verão”, afirmou ele em seguida.
“Desde o início tivemos um cuidado de entrar na vida dessas pessoas. Sabíamos que íamos invadir a vida delas, e sabíamos que teríamos todo cuiddao e respeito, e foi iso oque a gente fez. E essa parte nem foi a mais difícil. Tivemos a facilidade de ter a Erika. Ela pega a gente e nos conduz. Nosso trabaho foi traduzir isso, e entramos na vida dessas pessoas com todo cuidado e respeito”, continuou Jorge.
“O que ela percebia, a gente também percebia, e se surpreendeu muito. […] É dar oportunidade de aparecerem mais que trechos de 75 minutos dessas pessoas. É um outro mundo sensacional, e pudemos conhecer pessoas interessantíssimas, e conhecemos coisas interessantíssimas dessas pessoas”, completou ele, em suma.
Erika Januza mais próximas das colegas de folia
![Erika Januza e Paolla Oliveira no programa Rainhas Além da Avenida](https://ofuxico.com.br/wp-content/uploads/2025/02/erika-januza-e-paolla-oliveira-junt-rainhas-alem-da-avenida-750x500.jpg)
Erika, em eventualmente contou como as curioiddes de gravação enriqueceram o programa: “Teve muitas interferências. Estvamos gravando com Paolla e Diogo chegou em casa. Ela então contou que a vida eles é corrida, que eles ficam muit tempo fora, e ela não esperava ele chegando naquela hora. São coisas curiosas e pessoais que vimos apenas por estar gravando o programa, que não veria de outra forma”.
“Também tive medo de não conseguir gravar com todas as Rainhas, pois era eu quem convidava, não o GNT. Eu tinha muito medo, mas o fato de todo mundo ter topado, aberto a casa delas, foi muito muito importante, e viver pequenos momentos da vida pessoal delas, foram muito importanets para mim, porque era o lugar que eu queria. Poderia ser minha mãe fazendo empadão por exemplo, então esses pequenos fragmentos de vida foram importantes”.
Posteriormente, ela deu um olhar mais pessoal para o caso: “Eu conhecia essas mulheres, mas não conhecia. Agora tenho intimidade. Eu conhecia, era cordial, mas hoje me sinto íntima de cada uma delas. Elas falaram muito de saúde, abuso nas relações tóxicas… não posso falar muito, mas passei a valorizar mais ainda essas mulheres, e foi muito enriquecedor. Aprendi muito com a Lorena Raissa por ser uma preta retinta falar que é maravilhosa, com alta autoestima, algo que não tenho muito, e vai ajudar a aproximar das pessoas também”.
Diversidade de histórias e vivências
Em seguida, a atriz prosseguiu: “As rainhas tem histórias incríveis, inclusive as de comunidade. Elas só tem profissões diferentes da minha, algo que me coloca em evidência. Mas isso não me torna melhor que elas, e nenhuma outra famosa. […] Eu chegava antes de entrevistar cada convidada e mandava mensagem agradecendo por terem aceito. Também deixava em aberto para elas falarem o que queriam e do que estivessem confortaveis em falar. Eu queria saber das mulheres que a gente não vê, e as deixei à vontade de elas decidirem o que mostrar”.
“Essa é a essência do programa. No inconsciente coletivo, o mundo das Rainhas de Bateria é sempre glamuroso, mas por trás disso tem outra realidade, e é isso que todo mundo vai ver no programa. Óbvio que tem glamour, existem apenas 12 mulheres no Rio eleitas Rainha de Bateria do grupo Especial, entãi é natural ter esse brilho. Mas a Erika e Vitor mostraram que por trás do glamour, há uma outra realidade, um lado muito importante que leva essas mulheres para o desfile na Sapucaí. O programa obviamente tem glamour, todas elas são incríveis, mas por outro lado, para chegar nesse momento, há um caminho que não é pequeno”, concluiu Jorge, por fim