Grávida de Taubaté afirma que farsa surgiu de um ritual demoníaco

Grávida de Taubaté afirma que farsa surgiu de um ritual demoníaco


Maria Verônica afirma que gravidez psicológica foi provocada por misticismo ligado ao “demônio”

“Não estou terceirizando a culpa. É um testemunho de vida”, é o que diz Maria Verônica logo no começo do novo vídeo postado em seu canal no YouTube nesta segunda (03/02). A Grávida de Taubaté afirmou que estava em uma seita demoníaca quando mentiu para todo o Brasil.

“Em meio à desavença familiar, eu desacreditei de Deus. Achei que tudo o que eu estava vivendo, não seria justo. Me afastei dele. Conheci a seita. Meu coração estava vazio, permiti que o inimigo morasse ali. É algo tão real que você acredita no que está vivendo”, disse a nova celebridade das redes sociais.

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Enquanto frequentava a seita, Maria manifestou o desejo de ser mãe novamente. Porém, seu marido, Kleber, tinha feito uma vasectomia. De acordo com ela, também a mando do “demônio”. Durante um ritual, a Grávida de Taubaté afirma que teve ali seu sonho de gravidar.

“Foi uma gravidez psicológica, mas não coloco nas mãos deles a minha culpa. Não foi por dinheiro, nem fama, nem para conseguir algo, nem ficar famosa… foi algo que aconteceu. Neste dia, nasce a Grávida de Taubaté. Nasceu ali”, relembrou Mario Verônica.

A moradora do Vale do Paraíba está produzindo uma série de vídeos sobre a sua conversão à igreja católica após ser desmascarada ao vivo com uma falsa gravidez quádrupla.

Relembre o caso

O caso da “Grávida de Taubaté” ganhou notoriedade em 2012, quando Maria Verônica Aparecida Santos, moradora de Taubaté (SP), afirmou estar grávida de quadrigêmeos.

A história chamou a atenção da mídia, especialmente pela grande barriga exibida pela mulher, que chegou a participar de programas de TV e receber doações.

Posteriormente, foi descoberto que a gravidez era uma farsa, e a barriga era, na verdade, uma prótese de silicone.

Verônica foi exposta como uma fraude e enfrentou um processo por estelionato, que foi encerrado três anos após o escândalo. A defesa argumentou que a situação era resultado de uma possível gravidez psicológica. O casal desapareceu da mídia e deixou a cidade.

Em sua última aparição pública, durante uma reportagem do SBT, o marido agrediu um cinegrafista. Desde então, eles não foram mais vistos.

Durante o sumiço, Maria Verônica manteve um perfil discreto com conteúdo religioso nas redes sociais.



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