Petrobras diz ter atendido a demandas sobre Margem Equatorial

Petrobras diz ter atendido a demandas sobre Margem Equatorial


Magda Chambriard, presidente da estatal, afirmou que documentos sobre a perfuração na Bacia da Foz do Amazonas foram entregues em novembro

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta 3ª feira (4.fev.2025) que a estatal “atendeu a todas as demandas” do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) sobre a perfuração na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial. A área se estende a partir do Rio Grande do Norte e segue até o Amapá e teria grande potencial de exploração de petróleo.

Segundo ela, todos os documentos referentes à exploração na região foram entregues em novembro de 2024.

“Estamos construindo um centro de reabilitação da fauna, conforme demandado, no Oiapoque. Ficará pronto em março. Entendemos que atendemos a todas as demandas do Ibama. Todo o conjunto de demandas e explicações está no relatório. Estamos aguardando a avaliação do Ibama sobre o material que entregamos”, afirmou Chambriard durante o Fórum Brasil de Energia, na Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), no Rio de Janeiro.

A Petrobras vai investir US$ 3 bilhões em atividades exploratórias na Margem Equatorial até 2029. Segundo o plano estratégico da companhia para o próximo quinquênio, a petroleira estatal planeja a perfuração de 15 poços.

LULA ENTRA EM CAMPO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ao novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), na 2ª feira (3.fev), que irá destravar o processo na Margem Equatorial.

A operação está travada desde o ano passado, quando técnicos do Ibama recomendaram manter a negativa à emissão de uma licença ambiental para a Petrobras perfurar o poço no local.

Em encontro na manhã da 2ª feira (3.fev) no Palácio do Planalto, o petista teria se comprometido a dar seguimento aos trâmites para liberar a exploração na região.

Alcolumbre é um dos defensores da exploração da área justamente pelos recursos que poderiam chegar ao Amapá, como royalties, por exemplo.





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