Proibição de uso dos celulares nas escolas públicas de São Paulo começa nesta segunda

Proibição de uso dos celulares nas escolas públicas de São Paulo começa nesta segunda


Nova lei permite o uso dos aparelhos apenas em casos de emergência, atividades pedagógicas sob orientação dos professores e para acessibilidade de alunos com deficiência

Freepik/YanalyaEstudante com celular
Além da proibição do uso de celulares, outras mudanças estão previstas para 2025, como o aumento da duração das aulas de 45 para 50 minutos

O retorno às aulas para cerca de 3 milhões de estudantes nas escolas públicas do Estado de São Paulo marca o início de uma nova era educacional com a implementação da proibição do uso de celulares nas instituições de ensino. Esta decisão, determinada pelo Ministério da Educação, tem como objetivo limitar o uso de dispositivos móveis dentro das salas de aula, durante intervalos e atividades extracurriculares. A nova lei, sancionada em janeiro pelo presidente Lula, permite o uso de celulares apenas em casos de emergência, atividades pedagógicas sob orientação dos professores e para acessibilidade de alunos com deficiência.

Para garantir o cumprimento da nova norma, a Secretaria da Educação de São Paulo divulgou diretrizes que orientam os professores a comunicar a gestão escolar em caso de descumprimento. Reincidências podem levar a conversas com a direção e, em situações mais graves, ao acionamento do Conselho Tutelar ou da rede protetiva.

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O pediatra e sanitarista Daniel Becker alerta que o problema não reside na tecnologia em si, mas no uso excessivo do celular, que pode prejudicar o aprendizado e o desenvolvimento dos jovens. Ele destaca que o uso precoce de dispositivos móveis pode afetar a aquisição da linguagem, a coordenação motora e habilidades interpessoais.

A preocupação com o impacto do uso excessivo de celulares na educação e no desenvolvimento dos estudantes é um dos principais motivos para a implementação desta nova política. Além da proibição do uso de celulares, outras mudanças estão previstas para 2025, como o aumento da duração das aulas de 45 para 50 minutos, o que resultará em seis aulas diárias para alunos de período parcial.

Publicado por Luisa Cardoso





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