Atriz comentou sobre os desafios enfrentados por imigrantes em meio a políticas mais rígidas
Nivea Stelmann compartilhou suas experiências sobre a vida nos Estados Unidos em uma conversa com seus seguidores no Instagram, nesta sexta-feira (31/1). A atriz, que reside no país com o marido, Marcus Rocha, e os filhos, Miguel e Bruna, destacou que a percepção positiva sobre a vida no exterior muitas vezes não leva em consideração as dificuldades enfrentadas por estrangeiros, como a xenofobia.
“As pessoas pensam assim, ela está morando lá nos Estados Unidos, vida boa… Falam: ‘Ficam aí mesmo, não vem para cá, não’. As pessoas se esquecem que a gente tem um vínculo emocional muito grande. Sou brasileira antes de ser americana”, declarou. Nivea ressaltou que, apesar de ter conquistado a cidadania americana, seu coração permanece ligado ao Brasil.
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Reprodução Instagram
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A atriz também mencionou o preconceito que enfrenta ao falar inglês com sotaque. “Você fala inglês com sotaque e eles já olham para a minha cara e de outros latinos com um ‘hum’. Já tem esse (distanciamento)”, explicou. Ela criticou a prática de solicitar informações sobre raça em consultas médicas, considerando isso uma forma de separação e discriminação.
Com a administração de Donald Trump, Nivea observou um aumento na xenofobia, especialmente devido às políticas imigratórias mais rigorosas. “Agora com essa questão imigratória que está supercomplicada…. Gente, estou apavorada porque tem muita gente indo embora de medo”, afirmou. Ela mencionou que muitos imigrantes estão evitando sair de casa, especialmente aqueles que estão em situação irregular.
“Tem mãe que está ilegal que não está mandando seu filho para a escola com medo deles baterem lá. Os imigrantes estão como na pandemia, ‘fiquem em casa se puder’”, detalhou. Nivea expressou sua preocupação com as dificuldades enfrentadas pelos imigrantes, que chegaram ao país buscando realizar seus sonhos. “Tudo pode acontecer a qualquer momento. Eu imagino o coração dessas pessoas e tento ter o máximo de empatia”, concluiu, alertando aqueles que estão no Brasil a não tentarem imigrar ilegalmente.
