Mães de vítimas de crimes atribuídos a imigrantes ilegais rebateram a postura da cantora, destacando a dor de suas perdas
Em resposta a um vídeo no qual Selena Gomez aparece chorando em razão da política de deportação de imigrantes nos Estados Unidos, a Casa Branca publicou uma gravação com críticas à postura da cantora. Na postagem original, que foi rapidamente deletada, a artista expressou sua angústia ao falar sobre a deportação de estrangeiros sem documentação.
“Todo o meu povo está sendo atacado… as crianças. Eu não entendo. Sinto muito. Eu queria poder fazer algo, mas não posso. Não sei o que fazer. Vou tentar de tudo, eu prometo”, afirmou Selena.
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Após receber críticas de apoiadores do presidente Donald Trump, a cantora comentou: “Aparentemente, não é certo demonstrar empatia pelas pessoas”. Ela também destacou sua origem mexicana-americana de terceira geração.
A Casa Branca, por sua vez, compartilhou um vídeo com depoimentos de três mães que perderam filhos em crimes supostamente cometidos por imigrantes ilegais. Uma delas, Alexis Nungaray, afirmou: “Vendo aquele vídeo, é difícil acreditar que ele é genuíno e real porque ela é uma atriz”. Ela lamentou a morte de sua filha, Jocelyn, de 12 anos, assassinada em junho em Houston, supostamente por dois homens venezuelanos sem documentos.
Tammy Nobles, mãe de Kayla Hamilton, também criticou a cantora: “Vocês não sabem por quem estão chorando. E quanto às nossas crianças que foram brutalmente assassinadas?”. Kayla foi morta em julho de 2022, e o crime foi atribuído a um membro de uma gangue salvadorenha.
Paty Morin, cuja filha Rachel foi assassinada em agosto de 2023, declarou: “Eu simplesmente sinto que é uma manobra para enganar as pessoas e ganhar simpatia pela ilegalidade”. Todas as mães expressaram apoio às políticas de imigração rígidas de Trump.
Além disso, um senador americano ameaçou deportar Selena Gomez, alegando que a cantora “escolheu” imigrantes em detrimento de cidadãos americanos, devido à sua ascendência mexicana e ao fato de seus antepassados terem recebido anistia em 1987.