A taxa projetada para os próximos 12 meses é de 9,18%; Argentina deixa de liderar o ranking com a nova redução do juro-base do país em 3 pontos percentuais
O Brasil voltou a ser o país com o maior juro real (quando é descontada a inflação) do mundo. A taxa anualizada projetada passou a ser de 9,18% depois da alta de 1 ponto percentual da Selic feita pelo BC (Banco Central) na 4ª feira (29.jan.2025).
A mudança na posição do país se deu depois que o O Banco Central da República da Argentina decidiu reduzir a taxa básica de juros em 3 pontos percentuais, passando de 32% para 29% ao ano. O juro real do país vizinho saiu de 9,36% para 6,14%, segundo levantamento (íntegra – PDF – 244 kB) da consultoria MoneYou.
Leia o ranking:
A projeção é “ex-ante”, quando as alíquotas anualizadas são estimadas com base nas estimativas da taxa básica e a inflação projetada para os próximos 12 meses. Leva em conta a análise de 40 países considerados os mais relevantes no mercado de renda fixa.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central é o responsável por definir a taxa básica de juros brasileira.
A última vez que o Brasil esteve no topo do ranking global de juros reais foi em dezembro de 2023.
JUROS NOMINAIS
O Brasil segue na 4ª posição no ranking de maiores juros nominais em relação ao levantamento de dezembro. A lista considera os principais países com mercados desenvolvidos. A taxa Selic saiu de 12,25% para 13,25% ao ano na 4ª feira (29.jan).
Só fica atrás da Turquia (45,00%), da Argentina (29,00%) e da Rússia (21,00%). Eis a lista:
