Quatro pessoas são presas por venda de carne que ficou submersa nas enchentes do RS

Quatro pessoas são presas por venda de carne que ficou submersa nas enchentes do RS


Prisão ocorreu durante a Operação Carne Fraca pela Polícia Civil no Rio de Janeiro durante a última quarta-feira (22); Delegacia do Consumidor do Rio (Decon-RJ) cumpriu oito mandados de busca e apreensão na empresa Tem Di Tudo Salvados

Gustavo Ghisleni / AFPInundações Rio Grande do Sul
Carne havia sido submersa durante as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre maio e junho de 2024

Nesta quarta-feira (22), quatro indivíduos foram detidos em flagrante pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, sob a acusação de comercializar carne imprópria para o consumo. Essa carne havia sido submersa durante as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre maio e junho de 2024. A ação policial, parte da Operação Carne Fraca, incluiu mandados de busca e apreensão na empresa Tem Di Tudo Salvados, localizada em Três Rios, e em residências dos proprietários, entre eles Almir Jorge Luís da Silva.

A investigação revelou que a empresa adquiriu 800 toneladas de carne bovina, suína e de aves, que eram consideradas inadequadas para o consumo humano, de um frigorífico do estado gaúcho. Embora a empresa tenha alegado que o produto seria destinado à fabricação de ração animal, a carne foi revendida como se fosse própria para o consumo. Para disfarçar a deterioração, os produtos passaram por um processo de maquiagem.

O delegado Wellington Vieira enfatizou os riscos à saúde que o consumo dessa carne pode acarretar. “A carne foi maquiada para esconder a deterioração provocada pela lama e pela água que ficaram acumuladas lá no frigorífico da capital gaúcha. Todas as pessoas que consumiram essa carne correram risco de vida. Quando uma mercadoria fica debaixo d’água, adquire circunstâncias e condições que trazem risco iminente à saúde”, afirmou Vieira.

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A denúncia inicial que levou à investigação partiu do frigorífico que havia vendido a carne à Tem Di Tudo. Durante a operação, a polícia também encontrou outros alimentos impróprios para o consumo nas instalações da empresa. Segundo a Polícia Civil do Rio, os quatro detidos enfrentarão acusações por comercializar ou armazenar mercadorias impróprias, além de possíveis indiciamentos por associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira 





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