Especialista explica riscos da anestesia geral após morte de influenciador

Especialista explica riscos da anestesia geral após morte de influenciador


Especialista detalha riscos e cuidados após morte de influenciador que usou anestesia geral para fazer tatuagem

Na segunda-feira (20/1), o influenciador Ricardo Godoi morreu após receber anestesia geral para fazer uma tatuagem em Itapema, Santa Catarina. O portal LeoDias ouviu a Dra. Diná Mie Hatanaka, coordenadora de anestesia do hospital Moriah, para explicar os riscos desse tipo de procedimento.

O influenciador, conhecido no mercado de veículos de luxo, recebeu anestesia geral para realizar uma tatuagem, segundo o G1. Essa prática, cada vez mais comum para minimizar desconfortos em longas sessões, já conquistou também celebridades como MC Daniel e MC Cabelinho.

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Reprodução/Instagram

Influenciador morre após aplicar anestesia geral para fazer tatuagem Influenciador morre após aplicar anestesia geral para fazer tatuagemReprodução/Instagram

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Influenciador morre após aplicar anestesia geral para fazer tatuagem Influenciador morre após aplicar anestesia geral para fazer tatuagemReprodução/Instagram

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MC Daniel toma anestesia geral para fazer tatuagem nas costas por 7 horas


De acordo com a especialista, não há regulamentação específica que determine condutas por parte das associações para aplicações como essa. No entanto, ela ressalta que cuidados fundamentais devem ser seguidos, independente de se tratar de um procedimento cirúrgico ou não.

Além disso, a especialista destacou a importância das condições em que o procedimento é realizado, como a estrutura do local, a presença de equipamentos adequados e monitores apropriados. Segundo ela, realizar procedimentos em locais com poucos recursos aumenta os riscos.

“Tem várias portarias e determinações, tanto dos conselhos regionais e conselhos federais dizendo quais são as condições mínimas para a gente praticar um ato anestésico”, Diná explicou que tudo deve ser regulamentado e fiscalizado para minimizar ameaças.

“Com certeza, o local deve ter uma fonte de oxigênio adequada, precisa ter um ventilador mecânico, precisa ter monitores adequados e suporte pra uma intercorrência, como um carro de parada e todas essas coisas”, ela afirmou e reforçou que alguns critérios de saúde do paciente devem ser avaliados.

“O paciente tem que estar na melhor condição dele. Então, se ele tiver alguma doença, essa doença tem que estar compensada. Se ele é um paciente saudável, ele não pode ter nenhum sinal, sintoma de não estar bem”, explicou a anestesista.

Por fim, Diná explicou ainda que as complicações relacionadas à anestesia podem variar e, em pacientes saudáveis, incluem reações alérgicas a medicamentos ou dificuldades na intubação. Além disso, eventos como embolias ou arritmias, embora não sejam diretamente causados pela anestesia, podem ocorrer.



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