Compositores brasileiros buscam acordo com diva colombiana por suposta cópia de “Tu Tu Tu” em “Shakira: Bzrp Music Sessions Vol. 53”
Prepara a pipoca que o portal LeoDias vai te contar um rolo que está acontecendo nos bastidores da música! Na última sexta (17/1), noticiamos que compositores brasileiros estavam acusando a diva pop Shakira e o renomado produtor Bizarrap de plágio. Porém, a história é bem mais cabeluda do que parece.
Os compositores Ruan Prado, Luana Matos, Patrick Graue e Calixto Afiune, autores de “Tu Tu Tu”, afirmam que a colombiana se utilizou da mesma identidade melódica, além de algumas semelhanças fortes e até temáticas, na música vencedora do Grammy Latino de Melhor Canção, “Shakira: Bzrp Music Sessions, Vol.53”.
Veja as fotos
Isso é apenas a ponta do iceberg, com desdobramentos inesperados desde que, em dezembro de 2024, Shakira, Bizarrap e os outros três compositores da canção viral foram notificados pela equipe dos brasileiros.
Ainda no ano passado, a Sony Music, gravadora de Shakira, respondeu à intimação dos compositores de “Tu Tu Tu”, afirmando que estavam dispostos a chegarem a um acordo com os artistas brasileiros, que pediam créditos na composição e uma compensação financeira pelos ganhos da canção da colombiana.
Em entrevista ao portal LeoDias, o advogado dos acusadores, Fredímio Biasotto Trotta, afirma que a própria Shakira concordou com um consenso.
“A Sony queria um acordo, não desejava absolutamente um segundo processo [em referência ao de Adele]. Indaguei qual a posição dos compositores e ele disse que também concordavam com um acordo. Que, na sua opinião, o plágio era evidente”, afirma o advogado.
O próximo passo seria formular uma proposta para o acerto de contas. A equipe dos brasileiros considera “Shakira: Bzrp Music Sessions, Vol.53” uma das músicas de mais sucesso no mundo nos últimos dois anos, e encaminharam a pedido por um valor que ainda não pode ser revelado.
A matriz da Sony nos EUA pediu, então, um prazo até o final de janeiro deste ano para analisar os números e se acertarem longe dos tribunais. Trotta, então, pediu um deadline menor. E ficou combinado o dia 15 de janeiro, na última quarta.
Virada de mesa
No dia anterior ao prazo estabelecido, a Sony, por meio de advogados, replicou que eles ainda não tinham uma contraproposta. Logo em seguida, a gravadora buscou um perito em música para negar a semelhança das canções, embora já tenha sido admitida anteriormente tanto pelos compositores, quanto pelo selo musical.
“Sony já contratara um maestro e um músico para fazerem um laudo, certamente negando o plágio. Ressaltei meu desapontamento e a indignação dos clientes, que se sentiram totalmente enganados pela conduta da Sony”, diz Fredímio.
Este morde e assopra por parte da equipe de Shakira é visto pelos brasileiros como uma tática para enrolar. “A conclusão dos compositores e a minha pessoal é que ludibriaram com a perspectiva de acordo para ganhar tempo”, complementa Trotta.
Sem um acordo em vista, o caso provavelmente deve ser levado à Justiça brasileira, assim como ocorreu com a acusação de plágio contra Adele movida por Toninho Geraes.
A reportagem do portal LeoDias buscou a assessoria de imprensa da Sony Music, mas não tivemos retorno até a publicação desta matéria. Assim que o fizer, atualizaremos com o posicionamento deles.