O Ministério da Justiça concluiu nesta segunda-feira (20) a coleta de dados junto às secretarias estaduais de segurança pública para medir os índices de violência ao longo do ano de 2024. Entre janeiro e dezembro, os homicídios chegaram a cerca de 35 mil: a menor taxa desde o início da série histórica, iniciada em 2015. Também chegou ao ponto mais baixo a somatória de crimes letais, que totalizaram 77,2 mil casos.
Em 2023, a contagem de casos de homicídios dolosos chegou a 37,7 mil casos, indicando uma queda de 7,06% em 2024. A taxa de casos a cada 100 mil habitantes caiu de 17,83 para 16,51.
Os homicídios no Brasil estão em queda gradual e constante desde o ano de 2020, quando chegaram à marca de 42 mil ocorrências. O mesmo vem acontecendo com os crimes violentos como um todo, calculados com a soma de homicídios, tentativas de homicídio, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que naquele ano chegaram a 85,6 mil.
Dentre os estados, os cinco mais violentos em valores absolutos foram, do maior para o menor número, respectivamente Bahia, Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro e Maranhão, que juntos somaram 16,3 mil homicídios. Na ponta oposta, os estados de Tocantins, Amapá, Distrito Federal, Acre e Roraima contabilizaram a menor quantidade, com a soma de 896 ocorrências.
A nível proporcional, a situação diverge: as maiores médias de homicídios estão em Ceará (34,43/100mil hab), Pernambuco (33,88/100mil hab), Alagoas (30,96/100mil hab), Bahia (28,32/100mil hab) e Pará (28,38/100mil hab). As menores, em São Paulo (4,68/100mil hab), Santa Catarina (6,2/100mil hab), Distrito Federal (6,81/100mil hab), Goiás (11,8/100mil hab) e Rio Grande do Sul (12,29/100mil hab).
A nível regional, a maior média de homicídios foi a da região Nordeste, com 25,41 casos a cada 100 mil habitantes; 21,16 para a região Norte; 13,85 nos estados do Centro-Oeste; 13,66 no Sudeste e 10,44 no Sul.
Confira os gráficos:
