Na “Reportagem da Semana”, o jornalista da Record entrevistou autoridades e quis saber: “Quem mandou matar Vinícius Gritzbach?”. Confira na íntegra!
Roberto Cabrini estreou como apresentador do “Domingo Espetacular”, na Record, e revelou novas informações do assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do PCC. Na “Reportagem da Semana” exibida no último domingo (19/01), o jornalista informou: “A polícia constatou que alguns dos PM’s que faziam a escolta do empresário assassinado, vazavam informações sobre ele para o crime organizado”.
De acordo com Cabrini, o Tenente Fernando Genauro, apontado como piloto da fuga dos assassinos de Vinícius, era considerado amigo de confiança do empresário. Fernando, assim como Giovanni Garcia, que também é tenente da Polícia Militar, foi preso. Giovanni era quem montava as escalas de segurança e escolta particular feitas por policiais militares.
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Cabrini encontrou-se com o Secretário-Executivo de Segurança Pública de São Paulo, Osvaldo Nico, e fez a seguinte pergunta a ele: “Quem mandou matar Vinícius Gritzbach?”. “Olha, nós estamos muito perto disso. Eu acho que é um consórcio de pessoas. Gente que foi lesada por ele financeiramente, e muito. Ele deu um golpe em muita gente. Mais de 1, 2 ou 3 pessoas queriam a morte dele”, respondeu o Secretário.
Também entrevistada por Cabrini, Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, falou da participação de seguranças de Vinícius na execução dele. “No mínimo 2, com certeza, sabiam o que ia acontecer”, revelou.
Segundo Cabrini, “as atitudes e as reações dos militares envolvidos na escolta no dia 8 de novembro [data do crime] agora são formalmente questionadas”. O jornalista ainda informou que, nas últimas semanas, 21 agentes públicos foram presos: 16 policiais militares e 5 civis, incluindo 2 denunciados por Vinícius na única entrevista que ele concedeu a Cabrini.
“A polícia diz estar perto das últimas peças que faltam para montar esse quebra-cabeça”, explicou Cabrini a respeito da investigação. “Serão identificados culpados, executores e quem foi o mandante”, concluiu Ivalda Aleixo, a diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa.
Relembre o caso
Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em 8 de novembro do ano passado. O empresário morreu com 10 tiros de fuzil por 2 homens que o surpreenderam enquanto ele se preparava para embarcar em uma SUV blindada.