Camyla Brasil, advogada do ex-peão da Record, concedeu uma entrevista exclusiva para o portal LeoDias e abriu o jogo sobre o caso
Camyla Brasil, advogada de Rico Melquiades, concedeu uma entrevista exclusiva ao portal LeoDias. Durante o bate-papo com o repórter Netto Motta, diretamente de Maceió, em Alagoas, contou maiores informações sobre a investigação que envolve o influenciador. Segundo a doutora, o ex-peão da Record é que é um dos alvos da Operação Game Over 2, nunca recebeu comissão de casa de apostas. O famoso da internet entrou na mira da Polícia Civil por suposta ligação com jogos de azar online, realizados de forma irregular. A profissional garante que não procede.
“O Rico nunca recebeu comissão e volto a dizer, o Rico é uma pessoa contratada por uma empresa para fazer a divulgação de bets. Bets que são regulamentadas e a casa onde ele faz a divulgação, é uma casa regulamentada. Ele não ganha comissão, independentemente de se as pessoas entram para jogar, não entram para jogar, se perdem ou ganham. Porque em um jogo há os que perdem e os que ganham. Independente de qualquer coisa, pela divulgação, pela imagem e pelo trabalho dele, ele ganha um valor fixo mensal”, disparou Camyla.
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“Então, esse é o contrato que o Ricardo tem e são esses contratos que nós vamos levar para a Justiça, ao Ministério Público e a polícia, para tomarem conhecimento”, finalizou a advogada do ex-Fazenda. O blogueiro relembrou o momento delicado e detalhou a abordagem policial da última quarta-feira (15/01): “Eu estava exatamente aqui, no meu apartamento, sendo que por volta de 5h30 da manhã eles bateram na minha porta e eu não ouvi eles batendo. Isso porque na noite anterior eu tive ansiedade e tomei o meu remédio”.
“Então, quando tomo remédio, acordo muito tarde. Eles bateram na minha porta, não ouvi e aí o síndico me ligou, também não ouvi. O síndico do prédio então passou meu número para um policial. E eles começaram a me ligar e eu fui e atendi. Aí ele falou: ‘Aqui é da Polícia Civil’. Na hora, pensei que era trote, os meus amigos e perguntei: ‘Polícia Civil?’. Aí ele falou que sim, foi quando me levantei e fiquei parado nessa porta, olhando e pensando: ‘Meu Deus! O que está acontecendo?’. Foi quando abri a porta e logo de primeira foram um pouco rudes, é o procedimento correto. Mandaram eu encostar na parede e eu, sem entender ainda, encostei”, contou o ex-contratado da Record.