Avião não conseguiu pousar em pista no litoral de SP, cruzou avenida e explodiu na praia; piloto morreu
Um novo vídeo mostra a tentativa de pouso do avião de pequeno porte que explodiu depois de tentar pousar no aeroporto de Ubatuba, no litoral de São Paulo, no dia 9 de janeiro. O piloto da aeronave morreu e os outros 4 passageiros foram socorridos para hospitais.
As novas imagens mostram um outro ângulo da tentativa de aterrissagem do avião. A aeronave atravessa a pista, passa pela cerca que a separava da rua e explode.
Assista ao vídeo (43s):
Turista capta de frente avião saindo da pista e explodindo em Ubatuba
Rogério Prado, de 46 anos, estava de frente para o pouso do avião que invadiu a Praia do Cruzeiro. “Foi um livramento duplo”, diz ele. Um novo vídeo do acidente com avião em Ubatuba, litoral Norte de São Paulo pic.twitter.com/pM6wfvBOrf
— Carlos Salas (@CarlosS08594935) January 14, 2025
Os passageiros da aeronave são todos da mesma família. A mãe é a empresária Mireylle Fries, de 41 anos, que está em estado grave. Seu marido e pai das duas crianças é Bruno Almeida, de 48 anos. Depois do acidente, eles foram levados para a Santa Casa de Ubatuba e todos estão estáveis.
A avaliação de uma das crianças dizia que ela apresentava quadro “potencialmente grave” logo após ser socorrida, mas já se encontra estável.
Há ainda outras 3 pessoas que estavam em uma pista de skate próxima ao local que foram atingidas. Ao todo, 5 foram levadas até a Santa Casa.
O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) instaurou um procedimento para apurar a queda do avião em Ubatuba.
O avião modelo Cessna Aircraft modelo 525, de prefixo PR-GFS, foi adquirido pela família Fries em 2010. Com capacidade de 8 passageiros a bordo, consta no RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro) da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), mas teve sua operação negada para táxi aéreo. Mireylle Fries é proprietária de 5,56% do jatinho, adquirido junto a familiares.
O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) investigará as causas da explosão. Os investigadores foram acionados pelo braço regional do órgão.
“A conclusão dessa investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, disse o Cenipa.
