O CEO da liga saudita, Omar Mugharbel, revelou a existência de uma estratégia futebolística e comercial para a contratação do brasileiro
Vinícius Júnior, melhor do mundo escolhido pela FIFA, é o maior sonho dos sheiks árabes para promover a liga saudita. O CEO da Saudi Pro League, Omar Mugharbel, revelou as estratégias comerciais e futebolísticas para atrair o brasileiro até o Oriente Médio.
Uma proposta chegou a ser revelada pelo “The Athletic” em agosto do ano passado, mas foi rejeitada por Vini Jr. Caso fosse aceita, seria o maior contrato da história do esporte. Os valores chegavam aos R$ 6 bilhões por cinco anos para ser o astro do Al-Ahli, além de transformar o atacante no Embaixador da Copa do Mundo 2034.
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Vini Jr. marcou o seu primeiro gol como melhor do mundo da FIFA na final do IntercontinentalReprodução
Vini Jr. marcou o seu primeiro gol como melhor do mundo da FIFA na final do IntercontinentalReprodução
Vinícius Júnior foi escolhido o melhor do mundo pela FIFAReprodução
Vini Jr. com os prêmios conquistados na Liga dos Campeões da EuropaReprodução/Instagram
Vini Jr., o sonho
De acordo com Mugharbel, ainda há esperança de que Vinícius Júnior vá para a liga saudita. O dirigente afirmou que os clubes da Saudi Pro League “têm tudo que é preciso para atrair, desenvolver e nutrir talentos” como Vini.
“Temos clubes diferentes em níveis diferentes, com diferentes maturidades. Isso acontece em todas as ligas do mundo. Existem equipes que conseguem atrair esse tipo de jogador e outras que ainda precisam se desenvolver muito mais. E se eu avaliar pelo que temos hoje, nossos clubes têm tudo que é preciso para atrair, desenvolver e nutrir talentos como esse. Então vamos esperar e ver o que acontece com isso”, disse o CEO em entrevista ao jornal espanhol “AS”.
A tentativa por Vini Jr. surgiu do Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF), dono dos quatro principais clubes do país e controlado pelo príncipe saudita. A tentativa de levar o brasileiro para o Al-Ahli seria preencher o vácuo de um grande craque internacional, algo que já tem nos outros times controlados pelo fundo – Al-Ittihad (Benzema), Al-Nassr (Cristiano Ronaldo) e Al-Ahly (Neymar).
“Tínhamos o desejo de trazer um grande ponta, Vinicius, mas durante as negociações, os jogadores sauditas se profissionalizaram de acordo com o programa de bolsas. Firas Al-Braikan foi um dos atletas que fez o movimento. Com isso, a prioridade mudou para contratar um atacante e negociamos com Ivan Toney e Victor Osimhen”, disse o presidente do conselho de diretores do Al-Ahli, em entrevista ao “Koora Rotana”, programa de TV da Arábia Saudita.
O Real Madrid não pretende vender Vini Jr, que. tem uma multa rescisória de 1 bilhão de euros (R$ 6,1 bilhão) e contrato até 2027. Segundo o jornal espanhol “As”, o clube merengue pretende oferecer uma valorização salarial junto a uma renovação de contrato, que deve ser entregue ao jogador até o meio do ano, como medida para afastar o interesse árabe. O desejo do brasileiro é chegar a um patamar salarial onde estão apenas Mbappé e Alaba: acima dos 10 milhões de euros por temporada (R$ 62,5 milhões).
