“O cenário legal e político em torno dos esforços de diversidade, equidade e inclusão nos EUA está mudando”, disse a empresa
A Meta encerrou seu programa para promover diversidade e inclusão na empresa, afirmando que funcionários não precisarão mais entrevistar minorias sociais para vagas de emprego abertas ou firmar parcerias com fornecedores diversos.
Segundo a Axios, a companhia disse em nota a funcionários na 6ª feira (10.jan.2025) que deixará de adotar políticas que priorizem diversidade, equidade e inclusão na empresa. Maxine Williams, diretora de diversidade da Meta e mulher negra de mais alto escalão, será transferida para uma nova função focada em acessibilidade e engajamento, afirma o documento.
“O cenário legal e político em torno dos esforços de diversidade, equidade e inclusão nos Estados Unidos está mudando”, disse Janelle Gale, vice-presidente de recursos humanos.
Em 7 de janeiro, a Meta decidiu acabar com o seu assistente de verificação de fatos e suspendeu as restrições a publicações nas redes sociais Facebook e Instagram.
Mark Zuckerberg, dono da empresa, afirmou que as políticas atuais de verificar tudo o que é publicado e as práticas de moderação de conteúdo “foram longe demais”. Para ele, é preciso “restaurar a liberdade de expressão” nas redes sociais da big tech.
Na 6ª feira (10.jan), o advogado-geral da União, Jorge Messias, disse que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) questionará a Meta extrajudicialmente, para que explique a nova política de moderação de conteúdo.
Segundo o advogado-geral, a multinacional é como uma “biruta de aeroporto” e as novas diretrizes não estão claras desde o anúncio de seu fundador, Mark Zuckerberg.