EUA elevam recompensa de US$ 15 mi a US$ 25 mi por Maduro

EUA elevam recompensa de US$ 15 mi a US$ 25 mi por Maduro


Departamento de Estado norte-americano acusa presidente de fraudar as eleições na Venezuela

Os Estados Unidos aumentaram nesta 6ª feira (10.jan.2025) a recompensa oferecida por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), de US$ 15 milhões para US$ 25 milhões. Em comunicado, o Departamento de Estado norte-americano acusa-o de ter fraudado as eleições no país. Eis a íntegra (PDF – 70 kB, em inglês).

Segundo o governo dos EUA, Maduro está associado ao Cartel dos Sóis, uma organização de tráfico de drogas venezuelana. Ele teria participado de atividades ilícitas como a conspiração de narco-terrorismo com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

O presidente da Venezuela já havia sido formalmente acusado nos Estados Unidos por diversos crimes relacionados ao narcotráfico em março de 2020. O país ainda reforçou sua recusa em reconhecê-lo como presidente eleito no pleito de junho de 2024.

“Desde a eleição do ano passado, Maduro e seus associados continuaram suas ações repressivas na Venezuela”, disse o subsecretário interino do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Bradley T. Smith.

O venezuelano também é acusado pelo Departamento de Estados dos EUA de solicitar assistência das FARC para treinar milícias que atuam como forças armadas para o cartel. As alegações contra ele nos Estados Unidos incluem narco-terrorismo, conspiração para importar cocaína, e posse de metralhadoras e dispositivos destrutivos.

Durante seu discurso de posse nesta 6ª feira (10.jan), Maduro afirmou que o presidente da Argentina, Javier Milei (La Liberad Avanza, direita) e os Estados Unidos acreditaram que poderiam “impor um presidente à Venezuela” em referência ao reconhecimento à vitória de Edmundo González (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita), candidato da oposição.





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