Trump é condenado em caso de suborno a atriz pornô, mas não vai cumprir pena. Entenda!

Trump é condenado em caso de suborno a atriz pornô, mas não vai cumprir pena. Entenda!


Após a decisão, Trump, acompanhado de seu advogado, se declarou inocente e garantiu que recorrerá da sentença

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump foi condenado criminalmente nesta sexta-feira (10/1) no caso do suborno pago a uma atriz pornô. No entanto, não enfrentará pena de prisão, liberdade condicional ou outras penalidades como multa, por exemplo, pois foi sentenciado à “dispensa incondicional”.

Após a decisão, Trump, acompanhado de seu advogado, se declarou inocente e garantiu que recorrerá da sentença. Em uma transmissão ao vivo para o tribunal, com as bandeiras dos EUA visíveis ao fundo, ele não demonstrou qualquer reação quando o juiz Juan Merchan concluiu a audiência. Esta sentença histórica, que ocorre a apenas dez dias de sua posse para um segundo mandato, faz de Trump o primeiro presidente dos EUA a ser condenado criminalmente.

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Logo após a sentença, Trump usou suas redes sociais para reafirmar suas alegações de que o caso foi uma “caça às bruxas”, promovida por “democratas radicais”, e que as acusações contra ele são “infundadas, ilegais e falsas”. “Esse resultado por si só prova que, como todos os estudiosos e especialistas jurídicos disseram, não há caso, nunca houve caso, e todo esse golpe merece ser rejeitado”, declarou ele. O ex-presidente ainda criticou o juiz Juan Merchan, chamando-o de “juiz altamente conflituoso”, e reafirmou sua intenção de apelar da decisão.

A Suprema Corte dos EUA permitiu que a sentença fosse divulgada, mesmo após um pedido de última hora do republicano para adiá-la. O juiz Merchan, que supervisionou o julgamento no ano passado, já havia indicado que não pretendia impor uma pena de prisão ou multa ao ex-presidente.

Este evento marca um ponto crucial no primeiro processo criminal movido contra um presidente dos EUA.

Entenda o caso:

O promotor de Manhattan, Alvin Bragg, acusou Trump em março de 2023 por 34 crimes relacionados à falsificação de registros comerciais, com o objetivo de encobrir um pagamento de 130 mil dólares feito pelo seu ex-advogado Michael Cohen à atriz Stormy Daniels. O pagamento teria sido feito para garantir o silêncio de Daniels sobre um suposto encontro sexual com Trump, antes da eleição de 2016, alegação que o ex-presidente nega.

Na eleição de 2016, Trump venceu a candidata democrata Hillary Clinton. O júri de Manhattan considerou Trump culpado de todas as acusações em 30 de maio de 2024. Os promotores afirmaram que, embora as alegações sejam de caráter vulgar, elas constituem uma tentativa de corromper o resultado da eleição presidencial de 2016.



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