Tribunal da Coreia do Sul realizará 1ª audiência para julgar presidente em 14 de janeiro

Tribunal da Coreia do Sul realizará 1ª audiência para julgar presidente em 14 de janeiro


Se a destituição for definitiva, eleições presidenciais antecipadas teriam que ser convocadas no prazo máximo de 60 dias após a decisão do mais alto colegiado sul-coreano

EFE/EPA/YONHAP Coreia do Sul
A Coreia do Sul pune líderes de insurreições com prisão perpétua ou pena de morte

O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul determinou nesta sexta-feira que será realizada no dia 14 de janeiro a primeira audiência sobre o julgamento do impeachment do presidente Yoon Suk-yeol, afastado do cargo devido à sua declaração de lei marcial. O anúncio foi feito pela juíza Lee Mi-son na segunda audiência preparatória do procedimento para determinar se Yoon, destituído pelo Parlamento em 14 de dezembro, violou ou não a Constituição ao declarar o estado de exceção em 3 de dezembro e se, portanto, deve ser reconduzido ao cargo ou afastado de forma permanente.

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Se a destituição for definitiva, eleições presidenciais antecipadas teriam que ser convocadas no prazo máximo de 60 dias após a decisão do mais alto tribunal sul-coreano, que tem até junho para emitir sua sentença. A sessão de hoje coincidiu com uma tentativa frustrada do departamento anticorrupção e da polícia de prender temporariamente Yoon, que está sob investigação por insurreição, para testemunhar sobre a lei marcial depois que o presidente afastado ignorou três intimações consecutivas.

Os investigadores foram forçados a cancelar a operação após serem bloqueados pelo serviço de segurança presidencial, que lhes negou acesso à residência de Yoon em Seul. A Coreia do Sul pune líderes de insurreições com prisão perpétua ou pena de morte (sobre a qual pesa uma moratória há quase 40 anos). Na audiência de hoje perante o Tribunal Constitucional, os parlamentares insistiram que a insurreição da qual acusam Yoon não terminou, como demonstrado pela tentativa frustrada de prendê-lo.

Os advogados do presidente, no entanto, pediram que todas as evidências fossem analisadas cuidadosamente e que o termo “insurreição” não fosse usado, pois acreditam que seu cliente nunca violou a Constituição.

*Com informações da EFE
Publicado por Fernando Dias





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