Segundo Jader Filho, o programa superou em 25% a meta de contratação de unidades habitacionais em 2024
O programa Minha Casa, Minha Vida superou em 25% a meta de contratação de unidades habitacionais em 2024. É o que afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho, em entrevista ao programa de rádio “A Voz do Brasil” na 5ª feira (2.jan.2025). Segundo ele, havia sido prevista a contratação de 1 milhão de novas unidades. O governo, no entanto, conseguiu chegar à marca de 1,25 milhão.
“Nós avançamos muito nesse programa que, além de realizar o sonho da casa própria, também gera emprego, gera renda e desenvolve o nosso país”, afirmou o ministro.
De acordo com Jader Filho, o balanço do andamento da Minha Casa, Minha Vida em 2024 é bastante positivo.
“Entregamos mais de 41.000 novas unidades habitacionais. E encontramos solução para cerca de 45.000 unidades que estavam paralisadas, outras que estavam ocupadas”, disse.
“Avançamos nesse tema junto com as prefeituras, com os governos de Estado. Havia muitas obras que estavam paralisadas quando nós chegamos ao Ministério das Cidades. Outras estavam com ritmo bem lento. A gente conseguiu retomar essas obras e entregá-las ao Brasil”, declarou.
Criado pelo governo federal durante o 2º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2009, o Minha Casa, Minha Vida é um programa habitacional voltado para atender famílias de baixa renda. Ele é conduzido pelo Ministério das Cidades e operacionalizado pela Caixa Econômica Federal.
Lula costuma tratá-lo como um dos programas sociais de maior destaque de seu governo. A iniciativa ganhou uma nova versão em 2023.
Jader Filho falou sobre os aprimoramentos que foram feitos nesta retomada do Minha Casa, Minha Vida.
“Todos os novos empreendimentos, que iniciaram as construções agora no final de 2024, obrigatoriamente têm de ter biblioteca, têm de ter varanda. A gente precisa fortalecer toda essa parte social desses empreendimentos. O limite máximo agora [é de] 750 unidades habitacionais em cada um desses condomínios”, afirmou.
“Por que fizemos isso? Porque, historicamente, esses grandes condomínios eram gigantescos e, em muitos deles, os moradores não desenvolviam um sentimento de comunidade. São diversas alterações que fizemos para melhorar a vida das pessoas que vão morar nos novos empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida”, disse.
Com informações da Agência Brasil.
