Para o afastamento de Yoon Suk Yeol, são necessários 200 votos dos 300 disponíveis na Assembleia Nacional; no entanto, apenas 194 parlamentares compareceram
Deputados do Partido do Poder Popular (PPP), que apoia o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol, abandonaram a sessão do impeachment do mandatário neste sábado (7). A manobra ocorre em meio a uma crise política, após o presidente ter decretado lei marcial no início da semana, o que gerou preocupações sobre a saúde da democracia na Coreia do Sul. Para que o impeachment seja aprovado, é necessário o apoio da oposição.
A votação do impeachment estava agendada para as 17h, horário local, e para que o afastamento de Yoon Suk Yeol ocorra, são necessários 200 votos dos 300 disponíveis na Assembleia Nacional. No entanto, apenas 194 parlamentares compareceram à sessão, e apenas dois membros do PPP decidiram permanecer. A ausência da oposição torna a aprovação do impeachment praticamente impossível.
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Yoon Suk Yeol, que se tornou um dos presidentes mais impopulares da história recente do país, pediu desculpas ao povo sul-coreano pela declaração da lei marcial. Essa medida, geralmente utilizada em situações de guerra ou crises sociais, foi adotada por Yoon Suk Yeol em um esforço para estabilizar seu governo, que enfrenta forte rejeição popular. A pressão sobre sua administração aumentou após a revelação de que ele ordenou a prisão de políticos durante a vigência da lei marcial.
O líder do PPP, em declarações recentes, indicou que a renúncia de Yoon Suk Yeol é uma possibilidade inevitável diante da atual situação política. A oposição, sob a liderança de Lee Jae-myung, está exigindo investigações sobre o presidente, incluindo acusações de alta traição. Lee enfatizou que a democracia sul-coreana está enfrentando um de seus momentos mais críticos, refletindo a gravidade da crise política em curso.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos