Trump vetou plano israelense para matar o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã

Trump vetou plano israelense para matar o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã


Benjamin Netanyahu evitou comentar diretamente, mas assegurou que Israel fará ‘o que for necessário’

Jim Lo Scalzo/EFE/EPA/POOLO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala com a imprensa ao deixar a Casa Branca rumo a Alberta, no Canadá, onde participará da Cúpula do G7
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala com a imprensa ao deixar a Casa Branca rumo a Alberta, no Canadá, onde participará da Cúpula do G7

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vetou um plano do governo de Israel para assassinar o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei. A informação foi confirmada neste domingo (15) por um alto funcionário americano à agência AFP. A revelação ocorre em meio à mais intensa escalada militar entre os dois países em décadas. “Descobrimos que os israelenses tinham planos para atingir o líder supremo do Irã. O presidente Trump foi contra isso e dissemos aos israelenses para não o fazerem”, afirmou o funcionário, sob condição de anonimato.

Questionado pela Fox News sobre o suposto veto de Trump, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu evitou comentar diretamente. “Não vou entrar nesse assunto”, disse. “Mas posso dizer que faremos o que for necessário.”

A troca de mísseis entre Irã e Israel já dura quatro dias consecutivos e marca o momento mais grave do histórico conflito entre os dois países. O confronto teve início na sexta-feira (13), quando Israel lançou uma ofensiva de larga escala contra alvos militares e nucleares iranianos, provocando dezenas de mortes, entre elas de altos comandantes e cientistas ligados ao programa atômico do Irã. Em resposta, o Irã disparou centenas de mísseis e drones contra o território israelense. Explosões foram ouvidas em Jerusalém e sirenes de alerta foram acionadas em várias regiões. Sistemas de defesa aérea também foram ativados em Teerã, segundo relatos da imprensa local.

Em meio à escalada, Trump afirmou à imprensa que os Estados Unidos não estão diretamente envolvidos no conflito, mas sinalizou que a situação pode mudar. “Neste momento, não estamos envolvidos. Mas é possível que nos envolvamos”, declarou. Ele também ameaçou responder com “toda a força e poder” caso o Irã ataque interesses americanos.

Apesar da tensão, o presidente norte-americano fez um apelo por uma solução diplomática. “Acho que é hora de chegar a um acordo”, afirmou neste domingo. “Embora às vezes precisem lutar, vamos ver o que acontece.” Trump também se disse aberto à ideia de que o presidente russo, Vladimir Putin, atue como mediador para encerrar o conflito.

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A guerra velada entre Irã e Israel se estende há décadas, por meio de ataques indiretos, sabotagens e ações de aliados regionais. O atual confronto, no entanto, é o primeiro com ataques diretos e simultâneos entre os dois países, elevando o risco de uma guerra regional no Oriente Médio.





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