Manifestante morre após ser baleado durante protesto contra Donald Trump em Utah

Manifestante morre após ser baleado durante protesto contra Donald Trump em Utah


Vítima foi identificada como Arthur Folasa Ah Loo; segundo a polícia, ele foi atingida por um dos disparos efetuados por outro manifestante contra um jovem de 24 anos que sacou um rifle AR-15

Latif Kassidi/EFEPessoas participam de um protesto contra o presidente Donald Trump durante a mobilização nacional intitulada "No Kings" ("Reis Não"), realizada neste sábado ao lado da Antorcha da Amizade, no centro de Miami, Flórida
Protestos contra a política migratória de Trump foram realizados nos EUA em todo o país neste sábado (14)

Um manifestante de 39 anos morreu após ser baleado durante um protesto contra o ex-presidente Donald Trump no sábado (14), em Salt Lake City, capital do estado de Utah, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada neste domingo (15) pela polícia local. A vítima foi identificada como Arthur Folasa Ah Loo. Segundo a polícia, ele foi atingido por um dos disparos efetuados por outro manifestante contra um jovem de 24 anos que sacou um rifle AR-15 no meio do protesto. Os tiros acabaram atingindo Ah Loo, que não resistiu aos ferimentos.

O protesto fazia parte de uma série de manifestações realizadas em diversas cidades dos EUA sob o lema “Sem Reis” (“No Kings”), em repúdio às políticas e ao retorno de Trump ao cenário político.

O homem armado com o AR-15 foi identificado como Arturo Gamboa. Ele foi preso e acusado preliminarmente de assassinato. De acordo com a polícia, Gamboa não chegou a disparar a arma, e o responsável pelos tiros foi outro manifestante que usava um colete de alta visibilidade e estaria ligado à organização do protesto. Esse segundo homem não foi acusado e está colaborando com as investigações.

O chefe de polícia de Salt Lake City, Brian Redd, afirmou que Gamboa não tinha antecedentes criminais. As autoridades ainda investigam os motivos que o levaram a levar uma arma para o ato.

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O episódio aumentou a tensão política no país, que atravessa um momento de forte polarização desde a vitória de Donald Trump na eleição presidencial de 2024. O tiroteio em Utah ocorreu poucas horas depois do assassinato de uma deputada estadual em Minnesota, em um caso que também está sendo tratado como possível crime político.

*Com informações da AFP
Publicado por Felipe Cerqueira





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