Sem poder sair de Israel, prefeito de Macaé diz que não teve ‘nenhum suporte’ do governo brasileiro

Sem poder sair de Israel, prefeito de Macaé diz que não teve ‘nenhum suporte’ do governo brasileiro


Welberth Rezende faz parte de um grupo de gestores municipais do Rio de Janeiro que foi ao Oriente Médio participar de evento sobre cidades inteligentes; comitiva procura maneiras de voltar ao Brasil por conta própria

Reprodução/Instagram/@welberthrezendeO prefeito de Macaé, Welberth Rezende, postou um vídeo no Instagram para falar sobre sua situação em Israel
O prefeito de Macaé, Welberth Rezende, postou um vídeo no Instagram para falar sobre sua situação em Israel

Uma comitiva de políticos e secretários do Rio de Janeiro, incluindo o prefeito de Macaé, Welberth Rezende, encontra-se abrigada em um bunker em Israel devido aos recentes ataques na região. A missão oficial, que contava com a participação de 25 autoridades brasileiras, tinha como objetivo participar de um evento sobre cidades inteligentes. No entanto, o evento foi cancelado em razão do conflito entre Israel e Irã, que resultou no fechamento do espaço aéreo, impossibilitando o retorno imediato dos brasileiros ao país.

O prefeito Welberth Rezende relatou nas redes sociais os momentos de tensão vividos no local, mencionando que mais de 100 mísseis foram disparados do Irã em direção a Israel, mas a maioria foi interceptada. Ele destacou que as explosões são audíveis e que a comitiva está em contato constante com o governo israelense. Rezende, no entanto, reclama que não recebeu “nenhum tipo de suporte” do governo brasileiro. O grupo procura agora medidas alternativas para deixar a zona de conflito.

“A maioria entende que é melhor sair por via terrestre. Temos aqui algumas opções: uma é sair pelo Egito, a outra é sair pela Jordânia e uma outra pelo mar, para o Chipre. E a partir da nossa saída, buscar um aeroporto para voltarmos ao Brasil”, detalhou Rezende, que cobrou apoio do Itamaraty. “Não é porque somos autoridades municipais, todo brasileiro merece apoio do seu governo.” Além de Rezende, o prefeito de Nova Friburgo, Johnny Maycon, também está entre os abrigados, compartilhando a mesma apreensão e expectativa.

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A situação é acompanhada de perto por representantes de outros países, como Panamá, Paraguai e Argentina, que também aguardam uma oportunidade para deixar a região. A expectativa é que, assim que o espaço aéreo for reaberto e as condições de segurança permitirem, as autoridades possam retornar aos seus países de origem. Enquanto isso, a comitiva brasileira permanece em alerta, seguindo as instruções das autoridades locais e internacionais, e buscando manter a calma em meio à incerteza.

*Com informações de Rodrigo Viga

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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