A Força Aérea de Israel realizou um ataque aéreo no Irã na madrugada de sexta-feira, 13 de junho (noite de quinta-feira (12/6), no Brasil), sem comunicar aos Estados Unidos. Moradores de Teerã, a capital iraniana, relataram nas redes sociais terem ouvido o barulho de explosões em áreas residenciais. A informação foi confirmada pela IRNA, agência de notícias estatal do país.
O ataque ocorre em um período de grande tensão entre os dois países, principalmente por causa do avanço do programa nuclear do Irã. Segundo o oficial das Forças de Defesa de Israel, o Irã teria urânio enriquecido em quantidade suficiente para produzir 15 bombas nucleares em poucos dias.
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Casal da embaixada de Israel é morto após ataque nos EUAReprodução / BBC
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Donald Trump, presidente dos EUAReprodução
Israel classificou a ação como “ataques preventivos”, e declarou estado de emergência. O espaço aéreo do país foi fechado. No Irã, todos os voos do aeroporto Imam Khomeini, na capital, foram suspensos. Os EUA negaram participação na ação do país, que é um dos principais aliados militares e econômicos norte-americanos.
A posição dos Estados Unidos
Marco Rubio, Secretário de Estado dos Estados Unidos, se pronunciou logo após o ataque de Israel:
“Esta noite, Israel tomou medidas unilaterais contra o Irã. Não estamos envolvidos em ataques contra o Irã e nossa principal prioridade é proteger as forças americanas na região. Israel nos informou que acredita que essa ação foi necessária para sua autodefesa. O Presidente Trump e o Governo tomaram todas as medidas necessárias para proteger nossas forças e permanecem em contato próximo com nossos parceiros regionais. Deixe-me ser claro: o Irã não deve ter como alvo interesses ou pessoal dos EUA”, disse o comunicado.
