Projeto de Adrilles Jorge, do União Brasil, prevê certificação para instituições religiosas que adotarem práticas inclusivas, como o uso de tecnologia assistiva e suporte a pessoas em situação de vulnerabilidade

O vereador Adrilles Jorge (União Brasil) protocolou na Câmara Municipal de São Paulo um projeto de lei que propõe a criação do selo “Igreja Acessível a Todos”. A proposta prevê a concessão do selo a instituições religiosas de qualquer credo que adotem práticas de inclusão e acessibilidade, como o uso de tecnologia assistiva, programas de integração voluntária e suporte a pessoas em situação de vulnerabilidade. Entre os critérios para a obtenção do selo estão a garantia de acessibilidade para pessoas com deficiência, a presença de intérpretes de libras durante os cultos, a oferta de materiais em braile ou audiobooks, e a disponibilização de espaços com voluntários para o acolhimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e atendimento a pessoas em situação de risco social.
O projeto também exige que as instituições ofereçam suporte emocional e psicológico aos fiéis, por meio de programas de apoio pastoral e aconselhamento. As ações devem contemplar, por exemplo, pessoas em luto, vítimas de abuso, dependentes químicos ou indivíduos em sofrimento psíquico.
Segundo Adrilles Jorge, o objetivo da proposta é estimular as igrejas a promoverem a inclusão e a acolhida de todos os frequentadores, independentemente de limitações físicas, cognitivas ou emocionais. O vereador argumenta que a iniciativa pode contribuir para o fortalecimento de valores como empatia, solidariedade e respeito à diversidade. “Ao praticar a inclusão social, a igreja combate preconceitos e a discriminação, ao passo em que promove uma cultura de paz e de respeito mútuo. A diversidade dentro dos cultos enriquece a experiência de fé.”

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A certificação será concedida e fiscalizada pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, que também ficará responsável pelo acompanhamento dos critérios e prazos para a implementação das medidas. O projeto aguarda análise nas comissões permanentes da Câmara Municipal.