O uso dos cordões é opcional, mas pode ajudar a evitar constrangimentos e exposições para pessoas com deficiências não visíveis
Desde 2023, o Governo instituiu o uso opcional do cordão de fita com desenhos de girassóis para identificar pessoas com deficiências ocultas. Desde então, surgiram outros símbolos para representar condições específicas, como o autismo. O portal LeoDias te explica as diferenças entre eles e como esse simples acessório pode fazer a diferença na promoção da inclusão.
De acordo com o Senado Federal, o uso de cordões de identificação auxilia pessoas com deficiências não visíveis a evitarem situações constrangedoras, especialmente ao buscarem exercer direitos como o atendimento prioritário ou o acesso a espaços preferenciais. Sem um sinal claro de sua condição, muitas vezes essas pessoas enfrentam olhares de desconfiança ou têm suas intenções questionadas.
Veja as fotos
Cordão de girassol:
Segundo a lei nº 14.624/2023, a fita com girassóis deve ser usada para ajudar a identificar pessoas que têm algum tipo de deficiência que nem sempre é visível, como dificuldades de mobilidade, auditivas, visuais ou outras condições que não são fáceis de perceber à primeira vista. No entanto, o uso do item é totalmente opcional e quem preferir não usar a fita continua tendo todos os seus direitos garantidos.
Cordão de quebra-cabeça:
Embora não exista uma lei federal que regulamente o uso do cordão com o símbolo de quebra-cabeça, alguns estados já reconhecem seu uso, como o Rio de Janeiro, por exemplo. Esse cordão é usado principalmente para identificar pessoas com Transtorno do Espectro Autista, inclusive, é reconhecido internacionalmente por ter sido popularizado por uma instituição no Reino Unido.
Outros cordões:
Existem ainda outros cordões menos populares e que não têm respaldo legal, mas que já podem ser vistos em várias regiões. Um exemplo é a fita com o símbolo do infinito, que também representa o Transtorno do Espectro Autista. Ela surgiu como uma alternativa para quem não se identifica com o símbolo do quebra-cabeça, usado há décadas, antes de se entender com mais profundidade as complexidades do autismo.