Sebastião Salgado deixa legado marcante na fotografia documental

Sebastião Salgado deixa legado marcante na fotografia documental


Nascido em 1944 em Minas Gerais, Salgado revolucionou o fotojornalismo ao combinar uma estética poderosa com uma forte carga emocional

TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDOsebastiao salgado (1)
Foto de arquivo de 08/02/2022 do fotógrafo Sebastião Salgado durante entrevista sobre sua exposição Amazônia no Sesc Pompeia, em São Paulo

Sebastião Salgado, o aclamado fotógrafo brasileiro, morreu aos 81 anos, nesta sexta-feira (23) deixando um legado marcante na fotografia documental. Seu trabalho, amplamente reconhecido por suas imagens em preto e branco, abordou questões sociais e a vida de comunidades marginalizadas. Projetos como “Terra”, “Êxodos” e “Amazônia” refletem seu profundo envolvimento com causas sociais e ambientais, evidenciando sua sensibilidade artística. Nascido em 1944 em Minas Gerais, Salgado revolucionou o fotojornalismo ao combinar uma estética poderosa com uma forte carga emocional. Ele se destacou em agências renomadas e foi membro da prestigiada Magnum Photos. Sua carreira começou a ganhar destaque com o livro “Outras Américas”, lançado em 1986, que retratou a realidade de camponeses e indígenas na América Latina.

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Em 1998, junto com sua esposa Lélia, fundou o Instituto Terra, uma iniciativa voltada para a recuperação da Mata Atlântica. Desde sua criação, o instituto já plantou mais de 2 milhões de árvores e revitalizou nascentes na Bacia do Rio Doce, contribuindo significativamente para a preservação ambiental. Em 2024, uma de suas fotografias foi selecionada pelo New York Times como uma das 25 imagens que definem a era moderna. A saúde de Salgado enfrentou desafios ao longo dos anos, incluindo uma forma rara de malária contraída em 2010, que culminou em complicações e, posteriormente, em leucemia severa.

Apesar das adversidades, seu trabalho continuou a inspirar e impactar pessoas ao redor do mundo. Ele era casado há 61 anos e teve dois filhos, Juliano e Rodrigo, que também se dedicaram a preservar seu legado. Juliano, um dos filhos de Salgado, dirigiu o documentário “O Sal da Terra”, que explora a vida e a obra de seu pai, trazendo à tona a importância de sua contribuição para a fotografia e a conscientização social.

Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA





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