Conselho Federal de Medicina amplia recomendação para cirurgia bariátrica

Conselho Federal de Medicina amplia recomendação para cirurgia bariátrica


A nova regra irá permitir que pessoas com menor IMC e adolescentes façam a cirurgia

Nesta terça-feira (20/5), o Conselho Federal de Medicina (CFM), publicou novas regras para a realização de cirurgia bariátrica. A mudança das normas foi baseada em estudos que comprovaram que o procedimento é seguro e eficaz em um leque maior de pessoas.

A ampliação da recomendação vai permitir que pessoas com menor IMC – ferramenta usada para avaliar se uma pessoa está dentro de um peso saudável, considerando sua altura e peso – e adolescentes façam a cirurgia.

 

Veja as fotos

Reprodução/Freepik

Paciente de cirurgia bariátricaReprodução/Freepik

Foto/instagram

Thais Carla passa por cirurgia bariátricaFoto/instagram

Reprodução

Cirurgia bariátricaReprodução

Reprodução

Jojo TodynhoReprodução


IMC mínimo e comorbidades

Com a redução do IMC (Índice de Massa Corporal) mínimo para a cirurgia, pessoas com IMC entre 30 e 35 passam a poder realizar o procedimento. Mesmo assim, será necessário relacionar com algum quadro de saúde, como: diabetes tipo 2 ou doença cardiovascular grave.

A nova regra também deixa de exigir a idade e o tempo de convivência com a doença. Anteriormente, só podiam passar pela cirurgia pacientes com até 10 anos de diagnóstico e com idade superior a 30 e inferior a 70 anos de idade.

Adolescentes

Os adolescentes foram beneficiados na nova norma. Agora, pacientes a partir dos 14 anos de idade podem fazer a cirurgia. No entanto, eles precisam estar em quadro caso grave de obesidade e com IMC acima de 40. Antes disso, a idade mínima para bariátrica era de 16 anos.

Já para os adolescentes que estão entre 16 e 18 anos, só serão exigidos os critérios já pedidos para adultos: IMC mínimo e comorbidades.

O médico Juliano Canavarros, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), destacou que este é um grande avanço para o tratamento da obesidade no início da vida adulta: “A gente conseguiu bons resultados em estudos que mostram que esse tipo de cirurgia não afeta o desenvolvimento nessa fase da adolescência e, com isso, vai ser possível atender esses pacientes. É um passo importante para controlar a obesidade e as doenças relacionadas para que esse adolescente não siga doente para a fase adulta”, declarou o especialista em nota publicada pelo G1.



Source link