Valeria Márquez, 23 anos, foi executada dentro do próprio salão de beleza durante uma transmissão ao vivo no TikTok. Caso levanta suspeitas sobre atuação de grupos criminosos em feminicídios no México.
O assassinato da influenciadora digital Valeria Márquez, transmitido ao vivo durante uma live no TikTok, segue sob investigação pelas autoridades de Jalisco, no México. A jovem, de 23 anos, foi morta a tiros no último dia 10 de maio, enquanto interagia com seguidores dentro do salão de beleza onde trabalhava, no município de Zapopan.
Imagens da transmissão, amplamente divulgadas nas redes sociais, mostram o momento em que um homem entra no local, se aproxima da vítima, pergunta seu nome e, após confirmar a identidade, efetua disparos à queima-roupa. De acordo com o Ministério Público local, o autor dos tiros é um assassino de aluguel.
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Valeria MárquezReprodução / Instagram
Valéria Marquez, 23Reprodução
Valéria Marquez, 23, em transmissão ao vivo no TikTokReprodução
Valeria MárquezReprodução / Instagram
Fontes ligadas à investigação informaram que o executor não conhecia pessoalmente a vítima. A principal linha de apuração aponta para um homicídio por encomenda, com possíveis motivações ligadas a disputas pessoais ou retaliação promovida por integrantes do crime organizado.
“Ele agiu de forma precisa, sem trocar palavras além da identificação da vítima. O comportamento indica um perfil de execução planejada”, afirmou um porta-voz da Promotoria de Jalisco, que solicitou anonimato por segurança.
A hipótese de feminicídio está sendo considerada, mas os investigadores também trabalham com a possibilidade de que o crime tenha sido motivado por conflitos externos à rotina da influenciadora. Valeria acumulava mais de 100 mil seguidores nas redes sociais e costumava compartilhar conteúdos relacionados à beleza e à vida pessoal.
Até o momento, a identidade do mandante do crime não foi revelada. Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas para identificar a rota de fuga do autor dos disparos. A Polícia Estadual também colabora com a Procuradoria-Geral da República para verificar possíveis conexões com grupos que atuam na região metropolitana de Guadalajara, onde facções criminosas têm forte presença.
