Espanha ordena que Airbnb remova mais de 65 mil anúncios ilegais de acomodações turísticas

Espanha ordena que Airbnb remova mais de 65 mil anúncios ilegais de acomodações turísticas


De acordo com o Ministério do Consumo, propagandas violam certos requisitos legais, como não incluir o número da licença de moradia ou não especificar o status legal dos proprietários

PixabayAirbnb
Em um comunicado, o Airbnb respondeu que “continuará recorrendo de todas as decisões que afetam este caso”

O governo espanhol pediu ao Airbnb que remova mais de 65.000 anúncios de acomodações turísticas em sua plataforma, argumentando que eles violam as regulamentações que regem a publicidade desse tipo de acomodação, informou o Ministério do Consumo nesta segunda-feira (19). Por meio da Direção-Geral de Consumo, o ministério instou “a filial irlandesa desta multinacional a remover um total de 65.935 anúncios, considerando-os ilegais”, disse o órgão, que trabalha há algum tempo para reforçar a regulamentação do setor. Em um comunicado, o Airbnb respondeu que “continuará recorrendo de todas as decisões que afetam este caso” e alegou que o Ministério do Consumo “não tem competência para fazer cumprir as regulamentações relacionadas a acomodações turísticas”.

Há 368 mil acomodações turísticas na Espanha, de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística. Nos últimos meses, a Direção-Geral de Consumo enviou três resoluções notificando o Airbnb de que deve desativar mais de 65.000 anúncios, correspondentes a casas inteiras em várias regiões da Espanha. De acordo com o Ministério do Consumo, esses anúncios violam certos requisitos legais, como não incluir o número da licença de moradia ou não especificar o status legal dos proprietários — sejam eles públicos ou privados — conforme exigido por lei.

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A empresa decidiu então recorrer, mas uma decisão recente do Tribunal Superior de Justiça de Madri emitiu uma resolução inicial mantendo a decisão do ministério, instando a empresa a “retirar imediatamente 5.800 anúncios de imóveis turísticos”. Após essa primeira decisão favorável, o ministério mantém sua pressão para tentar “acabar com o descontrole e a ilegalidade generalizadas nas acomodações turísticas, assim como facilitar o acesso à moradia e proteger os direitos dos consumidores”, explica o comunicado.

Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações da AFP





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