Médico seminarista e surfista, morto em 2009, pode se tornar o primeiro santo carioca
O experiente diretor Jayme Monjardim, responsável por vários trabalhos na Globo, além de Band e Manchete, vai conduzir os trabalhos de “Guido”, a cinebiografia do seminarista, médico e surfista Guido Shäeffer, falecido, aos 34 anos, num acidente na Praia do Recreio dos Bandeirantes, no Rio.
No dia 1º de maio de 2009, ele saiu para surfar no seu trecho preferido da praia. Na água, uma prancha solta atingiu sua nuca, que o fez desmaiar e morrer afogado. Faltavam alguns meses para ele concluir os estudos de teologia no Seminário Arquidiocesano de São José.
À época, ninguém acreditou que alguém tão íntimo do mar poderia ter morrido dessa forma.
Guido viveu a caridade e, segundo familiares, muitas vezes chegava em casa sem a camisa ou sapato que preferiu dar a um pobre. Tinha um profundo amor à Eucaristia e à Nossa Senhora.
Alguém carismático, cheio de fé, que praticou muita caridade junto aos pobres, apesar de sua origem numa família com recursos.
A ele são atribuídos milagres e curas, o que fez com que uma legião de fiéis passasse a pedir sua canonização, cujo processo, aberto em 2015, está em andamento no Vaticano.
O roteiro do filme leva assinatura de Paulo Cursino, que o público se acostumou a ver em algumas comédias de sucesso, como “Até Que a Morte nos Separe” e “Farofeiros”. O experiente roteirista Péricles Barros, ex-Globo, deu importante contribuição ao projeto.
Trata-se de um trabalho de Suzana Castelo, que se associou à produtora Camisa Listrada.
Ainda não há informações sobre elenco ou início de filmagens.
Monjardim, como se sabe, neste momento está em busca de parcerias que possibilitem a realização da novela “Romaria”.
