‘A prioridade do governo agora, além de punir os responsáveis é ressarcir as pessoas roubadas e aprofundar as investigações até as origens desses crimes’, escreveu a ministra no X nesta sexta-feira (16)

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, se manifestou contra a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o escândalo dos descontos indevidos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo a ministra, o colegiado pode atrasar as investigações e o ressarcimento de quem foi vítima da irregularidade.
“CPIs são prerrogativa do Legislativo e direito das minorias, instrumento importante em governos que não investigam ou acobertam desvios e corrupção, como ocorreu no governo anterior em relação a Covid e ao roubo dos aposentados no INSS. A engenharia criminosa contra os aposentados começou no governo passado e terminou neste, com o desmonte de uma quadrilha que operava no INSS. Foi pela ação da CGU, sob orientação do governo Lula e da Polícia Federal, que há mais de um ano, em 10 inquéritos, investiga esses criminosos. A prioridade do governo agora, além de punir os responsáveis é ressarcir as pessoas roubadas e aprofundar as investigações até as origens desses crimes”, escreveu Gleisi no X nesta sexta-feira (16).

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Desde quinta-feira, interlocutores políticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passaram a considerar a instalação da CPMI como inevitável. Nesta sexta, Lula se reuniu no Palácio da Alvorada com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e os ministros Wolney Queiroz (Previdência Social), Rui Costa (Casa Civil) e Sidônio Palmeira (Comunicação Social). O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), também esteve presente.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira