Congresso em Foco

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O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, foi convidado a prestar esclarecimentos no Senado, nesta quinta-feira (15), às 10h, em audiência na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor. O foco da audiência é a apuração sobre descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. Wolney assumiu o ministério há duas semanas no lugar de Carlos Lupi, demitido após revelação de escândalo.

Wolney Queiroz assumiu o ministério há duas semanas, em substituição a Carlos Lupi, que caiu por causa de escândalo no INSS.

Wolney Queiroz assumiu o ministério há duas semanas, em substituição a Carlos Lupi, que caiu por causa de escândalo no INSS.Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro deverá fornecer detalhes sobre as fraudes que envolvem descontos não autorizados, além de apresentar medidas de transparência e prestação de contas e discutir políticas públicas da pasta.

O pedido de comparecimento partiu dos senadores Sergio Moro (União-PR), Dr. Hiran (PP-RR) e Eduardo Girão (Novo-CE). Sergio Moro criticou a demora do governo em agir. Segundo ele, até março de 2024 nenhuma medida concreta havia sido tomada, apesar de alertas anteriores. O tema só foi oficialmente discutido pelo conselho do INSS em abril de 2024, quase dez meses após o primeiro sinal de irregularidade, destacou o parlamentar.

Nessa quarta (14), o presidente do INSS, Gilberto Waller, revelou que 473,9 mil pessoas já solicitaram devolução de valores cobrados indevidamente, alegando descontos não autorizados em seus benefícios.

Como resposta à fraude, o governo federal anunciou, no último dia 8, o bloqueio de bens, contas correntes e investimentos de 12 associações envolvidas no esquema. O valor total dos ativos bloqueados, que serão destinados ao ressarcimento dos prejudicados, ultrapassa R$ 2 bilhões.



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