André Ventura, do Chega, caiu durante discurso em Tavira; foi socorrido por ambulâncias e levado consciente ao Hospital de Faro
O líder do partido português de direita Chega, André Ventura, passou mal durante um comício realizado nesta 3ª feira (13.mai.2025), em Tavira, no sul de Portugal. O evento fazia parte da campanha para as eleições legislativas marcadas para domingo (18.mai).
Ventura falava a apoiadores quando interrompeu o discurso para beber água. Logo em seguida, levou a mão ao peito e caiu no palco, aparentemente com dificuldades para respirar. Ele foi amparado por seguranças e retirado do local.
André Ventura sentiu-se mal e levou a mão ao peito enquanto discursava num comício em Tavira esta noite.
O presidente do Chega foi prontamente assistido, rodeado por seguranças e retirado do palco. pic.twitter.com/uLbSjCYc1n
— Mundo Vivo (@mundo__vivo) May 13, 2025
Duas ambulâncias foram acionadas. O 1º atendimento foi feito ainda no local, e, segundo o líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, Ventura estava consciente ao ser encaminhado ao Hospital de Faro.
No X (ex-Twitter), o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, desejou “rápido restabelecimento” e afirmou esperar que “não seja nada de grave”.
ANDRÉ VENTURA
O fundador do Chega foi filiado ao PSD (Partido Social Democrata), sigla pela qual foi eleito, em 2017, vereador em Loures. Ventura renunciou ao cargo em 2018, pouco depois de deixar a legenda.
Doutor em direito público, Ventura chegou à Assembleia da República com críticas às comunidades ciganas e defendendo temas como a castração química de pedófilos e a restrição à entrada de imigrantes. Foi acusado de dar declarações consideradas machistas e xenófobas.
O líder do Chega foi por diversas vezes comparado ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL). Em janeiro, o ex-chefe do Executivo fez um vídeo declarando apoio ao líder do Chega nas eleições de 2024.
Bolsonaro disse que Ventura é um candidato que representa a “direita e o conservadorismo”. O deputado português agradeceu a mensagem e afirmou que os eleitores sabem que “a esquerda” transformou o país “em um antro de miséria e corrupção”.
