Não há vencedores em uma guerra tarifária, diz Xi Jinping após acordo com Trump

Não há vencedores em uma guerra tarifária, diz Xi Jinping após acordo com Trump


Durante discurso na abertura do Fórum Ministerial China-CELAC, o presidente chinês enviou um recado implícito aos EUA ao afirmar que ‘intimidação e hegemonismo só levam ao autoisolamento’

Ricardo Stuckert / PRPresidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Sessão de abertura do IV Fórum CELAC-China. China National Convention Center II, Pequim - China.
Presidente da China na sessão de abertura do IV Fórum CELAC-China 

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou nesta terça-feira (13), que “não há vencedores em guerras tarifárias”, durante sua primeira declaração pública após o acordo negociado ao longo do fim de semana com os Estados Unidos  Xi pediu aos países da América Latina e do Caribe para promoverem a estabilidade e a paz. Ele discursou na abertura do Fórum ministerial China-Celac, que reúne em Pequim autoridades da América Latina e do Caribe, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O presidente chinês não fez menções ao homólogo Donald Trump ou aos Estados Unidos, mas usou seu discurso para mandar um recado implícito. O chinês também disse que “intimidação e hegemonismo só levam ao auto-isolamento”. Enviados comerciais da China e dos Estados Unidos chegaram a um acordo na Suíça sobre a guerra comercial disparada por Trump, por meio do tarifaço. Os países concordaram em reduzir o patamar das taxas recíprocas por 90 dias.

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Os produtos chineses passaram de 145% para 30%. Os americanos, de 125% para 10%. Delegações dos dois países negociaram durante o fim de semana, na Suíça. Integrantes do Palácio do Planalto ouvidos pelo Estadão/Broadcast interpretam o acerto é positivo, pois demonstra que se foi possível os EUA se entenderem com o maior alvo das tarifas é sinal de que o mesmo pode ocorrer com os demais. A China havia sido o país mais taxado, enquanto o Brasil recebeu 10%, o menor patamar. No entanto, conselheiros do presidente Lula ressaltam que o acordo pode ser revertido a qualquer momento e ressaltam a volatilidade de Trump.

*Com informações do Estadão Conteúdo 





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