Testemunhas afirmam ter sido drogadas e coagidas a satisfazer fantasias sexuais de Diddy
O rapper e empresário Sean “Diddy” Combs enfrenta um julgamento federal por crimes de tráfico sexual, extorsão e transporte para fins de prostituição. A primeira audiência do caso teve início nesta segunda-feira (12/5), em um tribunal de Manhattan, nos Estados Unidos, com a apresentação de declarações contundentes por parte da promotoria.
Durante sua exposição inicial, a promotora Emily Johnson afirmou que o rapper teria utilizado sua fama e influência para atrair mulheres a relacionamentos abusivos. Segundo ela, Combs promovia festas privadas, chamadas de “freak offs”, nas quais essas mulheres eram supostamente drogadas, fantasiadas e forçadas a participar de atividades sexuais, algumas delas filmadas sem consentimento.
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De acordo com Johnson, Diddy reagia com violência física quando uma das mulheres recusava participar dos encontros ou contrariava suas ordens. A promotora antecipou aos jurados que testemunhos de várias vítimas seriam apresentados ao longo do julgamento. “Elas narrarão episódios vividos em quartos de hotel, onde foram agredidas, ameaçadas e manipuladas”, disse.
A defesa, representada pela advogada Teny Geragos, rebateu as acusações, classificando-as como uma tentativa de reinterpretar relações consensuais entre adultos. “Este não é um caso complexo. É sobre adultos capazes, fazendo escolhas voluntárias”, declarou.
Combs responde a cinco acusações criminais. Se considerado culpado em todas, poderá ser condenado a no mínimo 15 anos de prisão, podendo cumprir pena perpétua. O artista se declarou inocente.