Quando o assunto é mãe, não importa se é na vida real ou nas telas do cinema e da TV, o jeito de cuidar, brigar, proteger e amar é quase sempre reconhecível. Quem nunca assistiu a uma cena e pensou “isso é a cara da minha mãe”? No Dia das Mães, nada melhor do que lembrar aquelas personagens que marcaram gerações, arrancaram risadas, emocionaram e, de alguma forma, representaram mães que a gente conhece bem, mudam os endereços, mas o jeitinho materno é praticamente o mesmo.
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Rochelle – Todo Mundo Odeia o Chris
Na década de 1980 retratada pela série, Rochelle virou sinônimo de autoridade. Com seu jeito direto e frases memoráveis, ela representou mães que não medem palavras para manter a ordem. Com um humor afiado, equilibrava a dureza da vida com a exigência típica de quem só quer o melhor para os filhos.
Jay Kyle – Eu, a Patroa e as Crianças
Jay era o pilar da família Kyle. Ao lado do excêntrico Michael Kyle, ela mantinha o equilíbrio da casa com firmeza e compaixão. Mãe de três, ela transitava entre a autoridade e o acolhimento, trazendo para a TV uma imagem de mãe moderna, muitas vezes mediadora das confusões provocadas por seu marido e filhos.
Dona Nenê – A Grande Família
A clássica matriarca do subúrbio carioca foi por anos o coração da fictícia família Silva. Com paciência quase infinita e humor afetuoso, Dona Nenê enfrentava os dilemas do cotidiano, equilibrando as trapalhadas do Lineu, as artimanhas do Agostinho e as dúvidas de Tuco. Uma mãe que ensinava com afeto e temperava tudo com comida boa e sabedoria popular.
Lorelai Gilmore – Gilmore Girls
Lorelai desafiou convenções ao criar a filha, Rory, sozinha, em um relacionamento mais próximo ao de uma amiga do que de uma mãe tradicional. Em meio a cafés intermináveis e diálogos rápidos, ela representava mães independentes, que encontraram na parceria com os filhos uma nova forma de educar.
Gloria Delgado-Pritchett – Modern Family
Diretamente da Colômbia para o coração da Califórnia, Gloria trouxe intensidade e afeto para a família multicultural da série. Mãe superprotetora, mas também apaixonada e leal, ela representava a figura materna latina com autenticidade.
Dona Hermínia – Minha Mãe é uma Peça
Inspirada em tantas mães brasileiras, Dona Hermínia conquistou o país com sua sinceridade escancarada e jeito intempestivo de amar. Baseada na mãe de Paulo Gustavo, a personagem dialoga com a experiência de muitas mulheres que educam com rigidez e cuidado, sempre com uma ponta de exagero, que só aumenta o carinho do público.
Sra. George – Meninas Malvadas
Nem toda mãe da ficção segue os moldes tradicionais. A Sra. George, com seu inseparável suéter rosa e tentativas de se enturmar com as amigas da filha, era o retrato da “mãe descolada”. Ainda que caricata, a personagem satirizava mães que tentam eliminar a distância geracional a qualquer custo, às vezes, exagerando na dose.
Maria do Carmo – Senhora do Destino
Na dramaturgia brasileira, poucas mães carregaram tanta força quanto Maria do Carmo. Determinada a reencontrar a filha raptada ainda bebê, ela moveu céu e terra em nome do amor materno. Símbolo de resistência e coragem, representava a mãe que não desiste,nem quando o destino tenta derrubá-la.