Justiça do RS solta suspeito de envolvimento em plano de ataque a bomba em show de Lady Gaga

Justiça do RS solta suspeito de envolvimento em plano de ataque a bomba em show de Lady Gaga


Segundo o magistrado, o suspeito não está sendo formalmente investigado pela Justiça do Rio de Janeiro por participação no atentado

EDUARDO VALENTE/ISHOOT/ESTADÃO CONTEÚDOShow de Lady Gaga
Lady Gaga se apresenta na praia de Copacabana

A Justiça do Rio Grande do Sul revogou a prisão preventiva de um homem suspeito de envolvimento em um suposto plano de ataque a bomba durante o show da cantora Lady Gaga, realizado no último sábado (3) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A decisão foi tomada pelo juiz plantonista Jaime Freitas da Silva, que atendeu a um pedido da defesa. Segundo o magistrado, o suspeito não está sendo formalmente investigado pela Justiça do Rio de Janeiro por participação no atentado.

O nome dele surgiu nas investigações porque seu endereço de IP apareceu entre os utilizados pelo suposto mentor do plano. No entanto, um relatório do Núcleo de Inteligência do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) aponta a possibilidade de o IP ter sido clonado. “No momento, ele não está sendo investigado como um dos envolvidos na tentativa de atentado. Seu nome surgiu apenas por constar entre os IPs utilizados pelo suposto mentor”, afirmou o juiz na decisão.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça informaram no domingo (4) que haviam frustrado um ataque a bomba no evento. Na ocasião, foram apreendidos um adolescente e o suposto líder do grupo responsável pela ameaça. O homem preso no Rio Grande do Sul foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Segundo o juiz, a pena prevista para o crime varia de 1 a 3 anos de prisão, o que permite a substituição da prisão preventiva por medidas alternativas, especialmente porque o acusado não possui antecedentes criminais.

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Mesmo que a perícia confirme que uma das armas tinha numeração raspada — o que eleva a pena para até 6 anos —, a decisão de soltura foi mantida. De acordo com o juiz, o suspeito pode ter direito a um acordo de não persecução penal ou à suspensão condicional do processo.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Felipe Cerqueira





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