AGU chama Nikolas de “deputado da lacração”

AGU chama Nikolas de “deputado da lacração”


Jorge Messias criticou nesta 5ª feira (8.mai) o vídeo viral sobre fraudes no INSS que superou 120 milhões de visualizações

O ministro da AGU (Advocacia Geral da União), Jorge Messias, afirmou nesta 5ª feira (8.mai.2025) que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi responsável pelo “desmonte” da estatal Dataprev, que gere a tecnologia de dados do INSS.

“A Dataprev estava incluída no governo Bolsonaro na lista de desestatização. Essa empresa foi desmontada para ser vendida. Assim que o presidente Lula assumiu, ele retirou a empresa da lista”, disse Messias em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto.

O ministro associou as investigações da Polícia Federal sobre descontos indevidos por sindicatos e associações a uma “engenharia criminosa” do governo Bolsonaro que haveria intencionalmente “desmantelado” a estatal.

Em agosto de 2019, a gestão Bolsonaro ensaiou avançar em uma promessa de campanha sobre desestatizações de empresas e informou que começaria o processo para se desfazer de pelo menos 17 delas. A expectativa era de movimentar R$ 2 trilhões no 1º ano do governo.

O pacote incluiu a intenção de privatizar, entre outras:

– Correios;
– Telebras;
– Dataprev;
– Eletrobras.

Entretanto, nenhuma das privatizações citadas teve prosseguimento.

Vídeo viral de Nikolas

Jorge Messias também mencionou em seu discurso o vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em suas redes sociais sobre a polêmica envolvendo o INSS.

Segundo o ministro, o vídeo que já superou 120 milhões de visualizações nas redes teve o “objetivo de lacrar e causar terror e pânico na população”.

“Espero que ele pergunte ao antigo ministro da Previdência porque o ministério não adotou providências necessárias para investigar quando já havia denúncias de irregularidades. Quero que pergunte ao ministro da Casa Civil do governo anterior quais foram as providências adotadas quando o Congresso flexibilizou a regra criada ainda no governo anterior, em razão dos indícios de fraude, que garantia a revalidação dos descontos. O presidente anterior sancionou esta medida. Ele tem que se explicar”, disse Messias.

Assista (6min34s):

 





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