Dono do Botafogo recua e encerra processo arbitral contra CBF por denúncias de 2023

Dono do Botafogo recua e encerra processo arbitral contra CBF por denúncias de 2023


SAF Botafogo solicitou arquivamento de ação aberta há quase um ano sobre supostas irregularidades na arbitragem do Brasileirão

A SAF do Botafogo formalizou nesta semana a desistência do processo arbitral que movia contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA). A medida encerra a tentativa do clube carioca de levar à Justiça Arbitral as denúncias feitas por John Textor, dono da SAF, sobre irregularidades na arbitragem do Campeonato Brasileiro de 2023.

A comunicação ao CBMA foi feita por meio de um documento simples: “A SAF Botafogo, já qualificada nos presentes autos, que move em face da Confederação Brasileira de Futebol, vem, por seus advogados abaixo assinados, informar a sua desistência da presente arbitragem e requerer a consequente baixa e arquivamento do procedimento.”

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John Textor comemorou a vitória do Botafogo sobre o Palmeiras e buscou baixar a tensão com Leila Pereira (Reprodução)

John Textor comemorou a vitória do Botafogo sobre o Palmeiras e buscou baixar a tensão com Leila Pereira (Reprodução)

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Botafogo foi campeão da Libertadores em 2024 e garantiu vaga para o Intercontinental e pro Mundial de Clubes de 2025 (Antonio Lacerda/EFE)

Botafogo foi campeão da Libertadores em 2024 e garantiu vaga para o Intercontinental e pro Mundial de Clubes de 2025 (Antonio Lacerda/EFE)


O processo havia sido iniciado em julho de 2023, após o STJD arquivar as denúncias apresentadas por Textor e rejeitar os recursos protocolados pelo clube. A intenção da mediação era anular os atos processuais do tribunal desportivo e reabrir a análise dos questionamentos diretamente com a CBF.

As acusações de Textor ganharam repercussão após a derrota do Botafogo para o Palmeiras por 4 a 3, em novembro, partida na qual o clube carioca vencia por 3 a 0. Na ocasião, o dirigente americano atribuiu o resultado à arbitragem, que expulsou o zagueiro Adryelson.
Ele classificou a punição como “corrupção” e “roubo”, além de pedir a demissão do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Meses depois, em entrevista ao jornal O Globo, Textor afirmou que possuía “gravações de árbitros do Brasileirão reclamando sobre propinas que não teriam sido pagas”, e prometeu revelar as provas em até 30 dias — o que não se concretizou. As declarações levaram o dirigente a responder um processo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Com a retirada do processo arbitral, Textor dá novo passo no movimento de distensionamento em relação às instituições do futebol brasileiro. Em abril, o empresário declarou apoio à reeleição de Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF, justificando a decisão em comunicado no qual disse que o dirigente é “o mais capacitado para lidar com problemas como o racismo no futebol e a manipulação de resultados em conluio com apostas esportivas.”

Textor também revisou sua postura em relação à presidente do Palmeiras, Leila Pereira, sobre quem moveu ação por injúria e difamação no ano passado. Em declaração recente, descreveu a dirigente como “grande líder de um grande negócio”. Importante mencionar que essa declaração partiu apenas 6 meses após ele processá-la.

Apesar da frustração no Brasileirão de 2023, em que o Botafogo terminou em quinto lugar após liderar por mais da metade do campeonato, o clube carioca conquistou o título da edição de 2024 de forma invicta, encerrando um jejum de 29 anos.

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