Puma mantém vendas estáveis e corta 500 empregos

Puma mantém vendas estáveis e corta 500 empregos


Empresa alemã registrou crescimento de apenas 0,1% no 1º trimestre de 2025, totalizando 2,076 mi de euros

A Puma registrou vendas de 2,076 milhões de euros no 1º trimestre de 2025, com crescimento de 0,1% considerando o ajuste cambial.

A empresa anunciou nesta 5ª feira (8.mai.2025) avanços no programa de eficiência de custos “nextlevel”, que prevê a eliminação de cerca de 500 posições corporativas até o fim do 2º trimestre.

No período, a receita reportada caiu 1,3%, enquanto a margem de lucro bruto recuou 60 pontos-base, para 47,0%. As despesas operacionais subiram 7,1%, totalizando 905 milhões de euros. O lucro operacional ajustado (sem custos extraordinários) foi de 76 milhões de euros, queda de 52,4%. O EBIT somou 58 milhões de euros, já considerando 18 milhões de euros em custos com o programa de cortes.

A companhia também anunciou mudanças na liderança: Arthur Hoeld assumirá como CEO a partir de 1º de julho, e Matthias Bäumer tornou-se Diretor Comercial em abril.

Na divisão regional, a EMEA (Europa, Oriente Médio e África) teve crescimento de 5,1%, com 891,7 milhões de euros. As Américas recuaram 2,7%, somando 753,7 milhões de euros, afetadas pelo desempenho na América do Norte. Já a América Latina teve alta de dois dígitos.

Na Ásia/Pacífico, as vendas caíram 4,7%, para 430,5 milhões de euros, impactadas pela queda na Grande China.

Por canal, o atacado recuou 3,6%, com receita de 1,529 bilhão de euros. Já o segmento de venda direta ao consumidor (DTC) cresceu 12,0%, atingindo 546,5 milhões de euros. As vendas via e-commerce subiram 17,3%, enquanto as lojas físicas avançaram 8,9%. A participação do DTC passou de 23,5% em 2024 para 26,3% neste ano.

A Puma manteve sua projeção de crescimento de vendas ajustadas por moeda em um dígito baixo a médio em 2025. A estimativa para o EBIT ajustado está entre 520 milhões e 600 milhões de euros, e o CAPEX previsto é de cerca de 300 milhões de euros.

A projeção não considera os efeitos das tarifas adicionais dos EUA anunciadas após 11 de março de 2025. A empresa informou que já reduziu suas importações da China para o mercado norte-americano e segue monitorando o cenário.





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