Randolfe Rodrigues informa que governo deve editar MP para conter aumento na conta de luz

Randolfe Rodrigues informa que governo deve editar MP para conter aumento na conta de luz


Oposição no Congresso acusa o Executivo de usar a medida provisória como ‘remendo jurídico’ para evitar enfrentar o descontrole fiscal e driblar uma decisão legítima do Legislativo

Pedro França/Agência SenadoRandolfe Rodrigues
O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP)

O governo federal está prestes a editar uma medida provisória que visa reverter o marco legal das eólicas offshore, uma decisão que pode resultar em um aumento significativo na conta de luz dos brasileiros. Recentemente, em uma sessão conjunta no Congresso Nacional, deputados e senadores derrubaram vetos do presidente Lula, reintegrando trechos do projeto que regulamenta a exploração de energia eólica offshore e outras fontes renováveis. A medida aprovada reinclui incentivos anteriormente vetados, como para pequenas usinas hidrelétricas e térmicas, além de subsídios para fontes fósseis como o carvão, o que pode impactar diretamente o custo da energia.

Em resposta a essa situação, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, anunciou que uma medida provisória será editada com o objetivo de mitigar os impactos na conta de energia dos consumidores. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE) expressou preocupação em uma nota pública, destacando que a retomada desses incentivos pode gerar um impacto financeiro de 197 bilhões de reais nos próximos 25 anos, resultando em um aumento de 3,5% na tarifa de energia. Além disso, a FNCE levantou questões sobre possíveis inconstitucionalidades no projeto de lei e planeja acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a medida.

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A oposição no Congresso tem criticado fortemente a medida provisória, acusando o governo de tentar contornar uma decisão legítima do legislativo. Os opositores alegam que o governo está fazendo “remendos jurídicos” em vez de enfrentar o descontrole fiscal de maneira mais direta e eficaz. Essa crítica reflete a preocupação com a forma como o governo está lidando com a questão energética e os impactos financeiros que podem recair sobre os consumidores.

*Com informações de Aline Beckety 

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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