Presidente do Líbano pede ‘todo esforço possível’ para que país continue fora de conflito

Presidente do Líbano pede ‘todo esforço possível’ para que país continue fora de conflito


Joseph Aoun defende que sua nação se mantenha à margem da escalada de violência entre Israel e Irã, que já dura quatro dias, sem qualquer intervenção do grupo xiita libanês Hezbollah, aliado de Teerã

Foto de Sarah Meyssonnier / POOL / AFP O presidente do Líbano, Joseph Aoun, participa de uma coletiva de imprensa após a reunião multilateral "Mediterrâneo Oriental – MEDOR", no Palácio Presidencial do Eliseu, em Paris, em 28 de março de 2025. (Foto de Sarah Meyssonnier / POOL / AFP)
O presidente do Líbano, Joseph Aoun 

O presidente do Líbano, Joseph Aoun, pediu nesta segunda-feira (16) que sejam feitos “todos os esforços possíveis” para que o país fique à margem da escalada de violência entre Israel e Irã, que já dura quatro dias consecutivos sem qualquer intervenção do grupo xiita libanês Hezbollah, aliado de Teerã. Durante uma reunião do gabinete de ministros realizada nesta segunda-feira no Palácio Presidencial, Aoun destacou “a necessidade de fazer todo o esforço possível para manter o Líbano longe de conflitos que nada têm a ver com ele”, de acordo com um comunicado emitido ao final da reunião.

Na noite da quinta-feira passada, Israel iniciou uma onda de bombardeios contra diferentes alvos militares, instalações nucleares, altos comandos e cientistas do Irã, que tem respondido com dezenas de mísseis e drones lançados contra o território israelense, incluindo Tel Aviv e cidades estratégicas como Haifa. Embora os rebeldes houthis do Iêmen tenham realizado alguns ataques em favor de Teerã, seu aliado Hezbollah manteve-se à margem, depois que seus ataques contra Israel em apoio a Gaza deram origem, no ano passado, a um conflito que dizimou fortemente sua capacidade militar.

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Nesse contexto, Aoun lamentou a situação crítica que a região vive desde a semana passada, ao mesmo tempo em que enalteceu compromisso de “todos os atores libaneses” com a manutenção da estabilidade, especialmente diante da iminência da temporada de verão e seu potencial econômico. Por sua vez, o primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, também apontou durante a reunião do gabinete que é necessário continuar trabalhando para evitar que o Líbano “seja arrastado ou se veja envolvido de alguma forma na guerra regional em curso”, segundo a libanesa “Agência Nacional de Notícias”.

*Com informações da EFE

 

 

 

 





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